Afinal, O que
é Consultoria?
Por Carlos Alberto de Faria
28/07/2007
Essa dúvida aparece na cabeça de muita gente interessada.
A outra dúvida é:
- "Será que eu preciso de uma consultoria?"
A consultoria é um misto de conhecimento, muita informação, informação constantemente atualizada, empatia, percepção, sintonia interna e empatia, visão
sistêmica, facilidade de encontrar caminhos e soluções, propensão e arte para a ação, muito bom senso e muita facilidade de interação pessoal. Enfim, é simples, mas não é fácil!
A consultoria é revestida de um certo manto e áurea de segredo, por parte da própria classe de consultores, para assegurar a existência de poucas pessoas nessa atividade, principalmente porque quanto menos pessoas neste campo de atividade, mais podem cobrar pelos serviços.
A arte da consultoria é bastante fácil de ser entendida, é um processo:
- de transferência de conhecimento, habilidades e atitudes que permite ao cliente uma melhor interação com o mercado com o qual trabalha, e
- de condução do cliente da consultoria à ação.
Entendemos esse mercado de consultoria empresarial, de forma ampla: os clientes, os clientes potenciais ou novos clientes, o mercado alvo, os concorrentes, os fornecedores, os intermediários, o mercado para recrutamento de empregados e colaboradores, os empregados e colaboradores, e os organismos, entidades e pessoas de influência na e para a atividade da empresa.
Praticamente todo e qualquer trabalho de consultoria trata de alguma parte deste mercado amplo e integrado.
A informação, hoje, está disponível no mercado. E há muita informação disponível. Umas não custam nada, além da dedicação e do tempo de procurá-las na biblioteca da esquina, ou na Internet. Já, outras, custam muito caro, haja vista o preço cobrado por uma McKinsey, a maior empresa de consultoria do mundo.
A informação sozinha, e esparsa, também não agrega muito valor. É necessário ter uma visão sistêmica das inter-relações entre as diversas informações, compondo um corpo de conhecimento. É necessário agregar ao conhecimento a capacidade de ação na facilitação da obtenção dos resultados esperados pelos clientes.
A consultoria começa com explicações ao cliente sobre benefícios, necessidades, métricas, e outros aspectos do trabalho, e termina, com novas explicações sobre benefícios, necessidades e desejos, métricas...
A idéia do consultor, como um facilitador da obtenção de resultados, indica uma verdade, muitas vezes esquecida: o consultor não deve, ele próprio, executar nada, ele orienta os empregados, diretores e presidentes na obtenção dos resultados desejados e acordados. Mas ele está engajado com todos eles na obtenção destes resultados.
Ou nas palavras de Alan Weiss, renomado consultor americano, e um dos meus gurus:
"Você não é o agente de mudanças, não importa quanto eles estejam pagando a você."
É a tal da história de ensinar a pescar ou entregar o peixe, não é mesmo? O consultor, sério e ético, ensina a pescar.
A consultoria deve dar ao cliente o conjunto de informações e a motivação que possibilite e alavanque a ação do cliente no sentido do resultado. O consultor entrega-se totalmente, engaja-se do corpo e alma, na ajuda e orientação do seu cliente, mas é o cliente que vai aplicar esse conhecimento e orientações indicadas pelo consultor.
Dois detalhes importantíssimos:
- o cliente do consultor é quem ele orienta, não quem lhe paga;
- o cliente nunca está errado, a abordagem da consultoria é que não foi a adequada.
Muitas empresas precisam de consultoria, uma boa parte dos profissionais liberais e profissionais independentes sabe muito bem fazer o que fazem, mas têm dificuldades em fazer negócios. Eles podem precisar de consultoria. Podem ser consultores precisando de consultoria.
E então, você está pronto para a sua atividade de consultoria? Fornecer ou receber consultoria?
Carlos Alberto de Faria é sócio diretor da Merkatus - Fonte: Merkatus
Por Carlos Alberto de Faria
28/07/2007
Essa dúvida aparece na cabeça de muita gente interessada.
A outra dúvida é:
- "Será que eu preciso de uma consultoria?"
A consultoria é um misto de conhecimento, muita informação, informação constantemente atualizada, empatia, percepção, sintonia interna e empatia, visão
sistêmica, facilidade de encontrar caminhos e soluções, propensão e arte para a ação, muito bom senso e muita facilidade de interação pessoal. Enfim, é simples, mas não é fácil!
A consultoria é revestida de um certo manto e áurea de segredo, por parte da própria classe de consultores, para assegurar a existência de poucas pessoas nessa atividade, principalmente porque quanto menos pessoas neste campo de atividade, mais podem cobrar pelos serviços.
A arte da consultoria é bastante fácil de ser entendida, é um processo:
- de transferência de conhecimento, habilidades e atitudes que permite ao cliente uma melhor interação com o mercado com o qual trabalha, e
- de condução do cliente da consultoria à ação.
Entendemos esse mercado de consultoria empresarial, de forma ampla: os clientes, os clientes potenciais ou novos clientes, o mercado alvo, os concorrentes, os fornecedores, os intermediários, o mercado para recrutamento de empregados e colaboradores, os empregados e colaboradores, e os organismos, entidades e pessoas de influência na e para a atividade da empresa.
Praticamente todo e qualquer trabalho de consultoria trata de alguma parte deste mercado amplo e integrado.
A informação, hoje, está disponível no mercado. E há muita informação disponível. Umas não custam nada, além da dedicação e do tempo de procurá-las na biblioteca da esquina, ou na Internet. Já, outras, custam muito caro, haja vista o preço cobrado por uma McKinsey, a maior empresa de consultoria do mundo.
A informação sozinha, e esparsa, também não agrega muito valor. É necessário ter uma visão sistêmica das inter-relações entre as diversas informações, compondo um corpo de conhecimento. É necessário agregar ao conhecimento a capacidade de ação na facilitação da obtenção dos resultados esperados pelos clientes.
A consultoria começa com explicações ao cliente sobre benefícios, necessidades, métricas, e outros aspectos do trabalho, e termina, com novas explicações sobre benefícios, necessidades e desejos, métricas...
A idéia do consultor, como um facilitador da obtenção de resultados, indica uma verdade, muitas vezes esquecida: o consultor não deve, ele próprio, executar nada, ele orienta os empregados, diretores e presidentes na obtenção dos resultados desejados e acordados. Mas ele está engajado com todos eles na obtenção destes resultados.
Ou nas palavras de Alan Weiss, renomado consultor americano, e um dos meus gurus:
"Você não é o agente de mudanças, não importa quanto eles estejam pagando a você."
É a tal da história de ensinar a pescar ou entregar o peixe, não é mesmo? O consultor, sério e ético, ensina a pescar.
A consultoria deve dar ao cliente o conjunto de informações e a motivação que possibilite e alavanque a ação do cliente no sentido do resultado. O consultor entrega-se totalmente, engaja-se do corpo e alma, na ajuda e orientação do seu cliente, mas é o cliente que vai aplicar esse conhecimento e orientações indicadas pelo consultor.
Dois detalhes importantíssimos:
- o cliente do consultor é quem ele orienta, não quem lhe paga;
- o cliente nunca está errado, a abordagem da consultoria é que não foi a adequada.
Muitas empresas precisam de consultoria, uma boa parte dos profissionais liberais e profissionais independentes sabe muito bem fazer o que fazem, mas têm dificuldades em fazer negócios. Eles podem precisar de consultoria. Podem ser consultores precisando de consultoria.
E então, você está pronto para a sua atividade de consultoria? Fornecer ou receber consultoria?
Carlos Alberto de Faria é sócio diretor da Merkatus - Fonte: Merkatus