Amar pode
dar certo
Por Andrea G Umbuzeiro
23/03/2010
Educar com mais carinho? Zelar
com afeto da educação?
Muitos assim acabam
interpretando. Mas na realidade
vamos nos reportar a educação
como transmissão de valores
familiares, pais e filhos.
Quem já não chegou a pensar que
o amor não foi feito pra si, que
isso é coisa de novela. Outros
já crêem que o amor existe, mas
é tão difícil acontecer que o
melhor é se conformar e deixar
que a vida se encarregue. Tudo
isso que relatamos, são padrões
estabelecidos de forma
inconsciente que acabam nos
afastando daquilo que interessa:
o amor.
Quando falamos em amor,
referimo-nos ao amor
incondicional, independente de
sexo, parentesco, idade, é o
amor puro e verdadeiro, despido
de interesses de qualquer
natureza. Você leitor (a), deve
estar pensando: que lunática
isso é pura utopia!
Talvez você tenha razão. Mas
como você pode perceber no topo
dessa página, não sou a única a
pensar assim. Há muito tempo
atrás, alguém já o fazia e antes
dele, outro e outro
sucessivamente.
O amor é como a morte,
desconhecido e assustador.
Requer leveza, liberdade, doação
e verdade. Nesse ponto da
leitura, imagino escutar: “gato
escaldado, tem medo da água” e
isso é uma defesa criada por
cada um de nós como bichos
acuados e apavorados com a
possibilidade do sofrimento
(como exatamente o reverso da
felicidade).
Aprendemos tudo de nossos pais e
na escola, como nos comportar,
comer, vestir, ler e estudar,
mas não aprendemos a amar.
Poucos são os privilegiados que
aprendem sobre o afeto e amor.
Como base é necessário o
autoconhecimento, auto-estima e
respeito, a partir daí sim
podemos falar sobre um ser
afetivo. Para amar-se é
necessário conhecer-se aos
próprios olhos.
“O medo de amar é o medo de ter
de a todo momento escolher com
acerto e precisão a melhor
direção”, essa frase de Beto
Guedes é absoluto primor daquilo
que abordamos, uma escolha é
responsabilidade, a direção nem
sempre aquela que julgamos
ideal.
Continuando, “O medo de amar é
não arriscar esperando que façam
por nós o que é nosso dever:
recusar o poder”, é o que a
maioria de nós faz ou já fez um
dia, colocando o poder de ser
feliz na mão de outrem. Pense
nisso e busque seu poder, magia,
milagre e sua realização através
do verdadeiro amor, o seu. O
momento de poder é aqui e agora,
seu presente.
Andrea Umbuzeiro é comunicóloga
com MBA Gestão de Pessoas,
habilitada no Instrumento MBTI®
I e II, Practitioner em PNL –
Programação Neuro Lingüística,
Emotóloga e Terapeuta - CRT
21.473.