Análise
SWOT
19/02/2007
A análise SWOT é uma poderosa
ferramenta de marketing, e deve
ser realizada ao menos uma vez
por ano, durante o planejamento
estratégico de marketing. A
sigla SWOT, vem das iniciais das
palavras inglesas Strenghts
(forças), Weaknesses
(fraquezas), Opportunities
(oportunidades) e Threats
(ameaças), pois estes são
justamente os pontos a serem
analisados.
Ameaças e oportunidades - Uma
das partes da análise SWOT é o
estudo do ambiente externo à
organização em busca de ameaças
e oportunidades. Trata-se da
análise daquilo que está sempre
fora do controle das empresas,
mas que é importante de se
conhecer e monitorar. Entre as
forças a serem consideras estão
os fatores demográficos,
econômicos, históricos,
políticos, sociais,
tecnológicos, sindicais, legais,
etc...
As fontes para esta análise
serão tiradas da grande
imprensa, dos órgãos
governamentais, dos indicadores
financeiros, das organizações
correlatas e das revistas e
associações especializadas no
seu campo de atuação.
As ameaças e oportunidades
sempre afetam de forma homogênea
todas as organizações que
concorrem num mesmo
mercado-alvo. Contudo as
organizações que perceberem as
mudanças e tiverem agilidade
para se adaptarem, serão aquelas
que melhor proveito tirarão das
oportunidades e menor dano das
ameaças.
Esta análise deve levar em conta
não somente as tendências que
afetam a organização, mas também
a probabilidade desta tendências
tornarem- se eventos reais.
Desnecessário dizer que deve-se
dar maior atenção às tendências
com maior probabilidade de
acontecer, para assim evitar as
ameaças reais e explorar as
oportunidades da melhor maneira
possível.
Forças e fraquezas - A outra
parte da análise SWOT, trata dos
pontos fortes e fracos da
organização, ou seja de seu
ambiente interno. Assim, quando
percebe-se um ponto forte,
devemos ressaltá-lo ainda mais e
quando percebemos um ponto fraco
devemos agir para corrigi-lo ou
pelo menos para minimizar seus
efeitos.
O primeiro passo é criar uma
relação de variáveis que devem
ser monitoradas, por exemplo:
reputação da empresa,
participação de mercado,
qualidade do produto, qualidade
do serviço, eficácia do preço,
boa comunicação, poder de venda,
inovação tecnológica, cobertura
geográfica, fluxo de caixa,
estabilidade financeira,
instalações, força de trabalho,
produtividade, pontualidade,
dedicação dos funcionários,
flexibilidade, atendimento a
clientela, etc... A lista é
imensa, deve-se conhecer bem a
organização de modo a lembrar-se
apenas das forças e fraquezas
relevantes.
Em seguida, deve-se criar uma
escala onde cada uma desta
variáveis é avaliada em relação
aos objetivos da organização.
Costuma-se classificá-la como:
força importante, força sem
importância, neutralidade,
fraqueza importante ou fraqueza
sem importância. Como a
organização raramente pode
investir em todas as áreas ao
mesmo tempo, os itens fraquezas
importantes e forças importantes
devem ser priorizados ao se
traçar estratégias de marketing
e receber orçamento.
A Análise SWOT é uma ferramenta
utilizada para fazer análise de
cenário (ou análise de
ambiente), sendo usado como base
para gestão e planejamento
estratégico de uma corporação ou
empresa, mas podendo, devido a
sua simplicidade, ser utilizada
para qualquer tipo de análise de
cenário, desde a criação de um
blog à gestão de uma
multinacional.
A Análise SWOT é um sistema
simples para posicionar ou
verificar a posição estratégica
da empresa no ambiente em
questão. A técnica é creditada a
Albert Humphrey, que liderou um
projeto de pesquisa na
Universidade de Stanford nas
décadas de 1960 e 1970, usando
dados da revista Fortune das 500
maiores corporações.
Etimologia
O termo SWOT é uma sigla oriunda
do idioma inglês, e é um
acrônimo de Forças (Strengths),
Fraquezas (Weaknesses),
Oportunidades (Opportunities) e
Ameaças (Threats).
Não há registros precisos sobre
a origem desse tipo de análise,
mas, a mais aceita é que a
análise SWOT foi criada por dois
professores da Harvard Business
School: Kenneth Andrews e Roland
Christensen.
O caminho mais indicado para
entender o conceito da análise
SWOT é buscar diretamente sua
fonte: The concept of corporate
strategy, do próprio Kenneth
Andrews. Porém, uma leitura
superficial dessa fonte frustra
os mais afoitos por definições
precisas e modelos práticos,
pois o autor não faz nenhuma
referência direta à análise SWOT
em todo seu livro.
Aplicação prática
Esta análise de cenário se
divide em ambiente interno
(Forças e Fraquezas) e ambiente
externo (Oportunidades e
Ameaças).
As forças e fraquezas são
determinadas pela posição atual
da empresa e se relacionam,
quase sempre, a fatores
internos. Já as oportunidades e
ameaças são antecipações do
futuro e estão relacionadas a
fatores externos.
O ambiente interno pode ser
controlado pelos dirigentes da
empresa, uma vez que ele é
resultado das estratégias de
atuação definidas pelos próprios
membros da organização. Desta
forma, durante a análise, quando
for percebido um ponto forte,
ele deve ser ressaltado ao
máximo; e quando for percebido
um ponto fraco, a organização
deve agir para controlá-lo ou,
pelo menos, minimizar seu
efeito.
Já o ambiente externo está
totalmente fora do controle da
organização. Mas, apesar de não
poder controlá-lo, a empresa
deve conhecê-lo e monitorá-lo
com freqüência, de forma a
aproveitar as oportunidades e
evitar as ameaças....
Veja aqui um vídeo legal sobre a Análise SWOT
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