Brasil, passagem da promessa a
uma grande potência
Por Ivan Postigo
15/04/2010
A transição de um país,
subdesenvolvido ou em
desenvolvimento, para a mais
alta e honrosa posição, não se
dá por vontade política, mas por
meio de um movimento de
associação de inteligências
privilegiadas.
Pode ocorrer pela soma de
coincidências ou ser provocado.
Você acha isso estranho?
Responda então:
Por que o Brasil desenvolveu
extraordinária capacidade
futebolística?
O que fez com que nosso voleibol
tomasse conta das quadras e
produzisse gerações vencedoras?
Qual a razão para que nossa
ginástica olímpica só agora
comece a apresentar estrelas?
Há algum motivo para que
movimentos musicais como os que
ocorreram no Rio, Minas,
Brasília, São Paulo, ganhem
força e depois percam o brilho?
Por que algumas regiões
permanecem campos férteis, sem
que percam sua força produtora?
A razão mais evidente é que
nesses locais estão radicadas as
mentes privilegiadas, que ajudam
e incentivam as novas gerações.
Os Estados Unidos se destacam em
muitas áreas por atrair
pensadores. Desenvolvimento
atrai e recompensa,
substancialmente, pessoas
altamente capacitadas.
Desenvolvimento se obtém com
conhecimento, que coloca a roda
em movimento e garante sua
contínua realimentação.
O Brasil só ostentará a posição
de superpotência quando um
choque de cultura criar uma
supergeração.
Não nos faltam mentes capazes,
mas alimento para essas.
Para executar tarefas, das mais
simples até as mais complexas, é
necessário educação.
Uma empresa que não tem um
controle de estoque adequado,
que não é capaz de manter um
sistema de gestão funcionando
adequadamente, não pode ter
grandes aspirações.
Os recursos gerados por um país
é a soma dos resultados de suas
empresas. Os desperdícios
também.
Assim como competimos na copa do
mundo de futebol, também
competimos na copa do mundo
econômica.
Nossos adversários são todos
aqueles que nos impedem de
exportar o excedente que
produzimos.
Você quer uma boa casa, um bom
carro, uma boa vida?
Ótimo, dedique-se para ter esse
direito. Lute, reivindique, se
apresente, faça a diferença.
Não se perca nas drogas, no
vício, se perca na droga do
conhecimento.
Não se retire. Não seja
envolvido pelo vazio da solidão,
quando se afastar que seja para
ir em busca do desconhecido.
A geração que transformar o
Brasil terá o privilégio de
viver na abundância.
Você pode me perguntar: Onde
estão essas pessoas, quando
teremos essa geração?
Nosso esforço tem que ser
canalizado para a educação,
reunindo mentes privilegiadas e
patrocinando esse evento.
Chega de dissertações de
mestrado e teses de doutorado,
empoeiradas nas nossas
universidades, que nenhuma
aplicação efetiva tem.
Venham os catedráticos para o
mercado, levemos os
profissionais para as
universidades, estabeleçamos um
intercâmbio para que o
pensamento, reflexão e prática
se completem!
A teoria ensinada academicamente
perde efeito quando um contador
sequer sabe fechar um balanço,
um administrador fazer uma
projeção de caixa, um engenheiro
fazer um cálculo estrutural, um
médico diagnosticar uma doença.
Um país não se desenvolve quando
está preso à tese do mais ou
menos.
Aceitar que está ruim, mas está
bom, é péssimo.
Geração esperança não constrói
nada.
Construção do que quer que seja
se consegue com determinação.
Só a determinação de uma geração
fará do Brasil uma potência.
Todas as gerações até o momento
viveram a promessa, mas não
encontraram a passagem!
Ivan Postigo é Economista,
Bacharel em contabilidade,
pós-graduado em controladoria
pela USP. Autor do livro: Por
que não? Técnicas para
estruturação de carreira na área
de vendas e diretor da Postigo
Consultoria de Gestão
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