Entre a Comunicação e a Semiótica, o Mundo
Por Lucrécia D'Alessio Ferrara
02/05/2007
1.Ciência e ciências
Objetividade e exaustividade constituem, há séculos,
patrimônio e reivindicação das ciências exatas e
aceitas. Desde o Iluminismo de Descartes exige-se da
ciência que seja isenta de irregularidades e infensa a
descontroles, seja reprodutível e acumulável na sua
reiteração da verdade e explicação do universo a fim de,
como certeza, ser capaz de repelir a dúvida, a desordem
e, sobretudo, a instabilidade do mundo. Assim, a ciência
deve repetir-se para solidificar-se enquanto crença e
paradigma de uma comunidade. A força desse elo é
inegável e, só como conseqüência dela, entendemos a
importância de autores como Kuhn (1975) que realça o
abalo da arquitetura científica ante a emergência de uma
anomalia imprevista ou como Popper(1999) que,
implacavelmente, colocou em ação o fantasma que corrói
toda a crença científica, a falseabilidade .
Porém, esse indispensável "acordo de opiniões"
(Peirce-C.P- 5.358-377) sofre tensões conforme se passe
do parâmetro das ciências exatas para as ciências
humanas e sociais e isso equivale a dizer que aqueles
paradigmas de objetividade e exaustividade não se mantém
ao passarmos de um bloco científico para outro. Sob
essas tensões, várias questões se escondem. Seria
possível atribuir qualificação científica para o estudo
da sociedade e dos seus impasses? Como o social se
submete àquele paradigma de objetividade que programa
sua interpretação legítima? O paradigma de
cientificidade seria capaz de inibir e constranger a
dinâmica realidade social à certeza da interpretação a
priori? É necessário aceitar que o estatuto científico
do social depende de sua condição de ser inteligível,
interpretável e, sobretudo, controlável por um sistema
de ordem estabelecido ou coloca-se em questão a
separação entre as ciências e a complexidade social?
Submeter a certeza científica à vacilação, à mudança e à
ambigüidade do social nos levaria a admitir a emergência
de uma ciência impura ou menos ideal?
Nascida no século XIX, a jovem ciência social
perfilou-se ao lado das ciências exatas e, para
justificar sua credencial científica, foi compelida a
tratar o homem e a sociedade, seus objetos fundamentais,
como domínios controláveis, ordenados e dedutíveis
teoricamente. Essa foi a meta que marcou as ciências
humanas e sociais em busca da sua respeitabilidade
científica. Ordenar, controlar, empiricizar, explicar,
prever eram os verbos que pareciam nortear as ciências
humanas e sociais no seu empenho para tornar-se
científica. Não por acaso, o positivismo surgido no auge
do século XIX e no cerne da sociologia de Augusto Conte,
será um modelo de grande influência até o século XX em
todos os redutos científicos que têm o homem e a
sociedade como objetos de estudo.
Porém, como submeter a consciência e a liberdade humanas
à análise e à síntese definitivas? Como fazer para
transformar a mudança social, as mentalidades em suas
sincronias de longa duração e todas as instabilidades do
mundo e do homem em objetos científicos? Essas questões
merecem ser objeto de reflexão, pois constituem o
desafio enfrentado pelo século XX. Nesse sentido são
conhecidos os esforços que se tornaram evidentes em
posições como o relativismo, o historicismo, o
materialismo ou o estruturalismo para permitir que os
fenômenos humanos fossem objetos científicos com
epistemologias e metodologias próprias.
Entendendo-se como ciência social, a comunicação é
vítima da mesma sedução cientificista, porém, entre
todas as manifestações do humano como objeto de estudo,
a mais ambígua e frágil na sua definição científica é a
comunicação.
2. A transparência social
A ambigüidade científica da comunicação decorre da sua
dimensão múltipla ou da sua falta de unidade. Se
admitirmos que a comunicação investiga as relações
humanas, veremos que elas se ampliam e distendem de
esferas rudimentares até outras muito complexas. Embora,
não se dispense emissão, processos e recepção através de
códigos e signos, pode-se distinguir entre eles
manifestações físicas, químicas ou biológicas que se
processa entre organismos humanos e sociais até, outros,
inumanos e tecnológicos. De todo modo e em todos estes
níveis, o objeto da comunicação carece de unidade e
definição e se torna tanto mais ambíguo e instável
quanto mais se amplia porque, na verdade, os estudos da
comunicação atingem todas as relações entre homens e
homens, homens e instituições, homens e máquinas e
máquinas e máquinas:
"Não seria concebível uma sociologia como ciência e
mesmo tendencialmente como previsão de grandes
comportamentos coletivos, ou ainda somente como
tipologia das diferenças destes comportamentos, não
apenas se não subsistisse a possibilidade de recolher
informações necessárias ( que supõem, portanto, um certo
modo de comunicação), mas, antes de mais, sem que alguma
coisa como um comportamento coletivo se possa determinar
como fato; uma possibilidade que se torna efetiva apenas
num mundo em que a comunicação social superou certos
níveis.........As ciências humanas são, ao mesmo tempo,
efeito e meio de ulterior desenvolvimento da sociedade
da comunicação generalizada." (Vattimo.1992:19,20,21)
Da Galáxia de Gutenberg à mídia digital, da supremacia
do código verbal às contemporâneas tecnologias da
informação, passamos por dimensões culturais e sociais
atrás das quais a comunicação esconde-se ou
ultrapassa-se. Entre elas a imagem assume o caráter
matriz do próprio conceito de modernidade e constitui
sedução social a enredar os homens e a atingi-los em
todas as direções. Nesse devaneio, as próprias ciências
exatas transformam a imagem em fim em si mesma, e se
esquecem de que aquela eficiência projetiva e
tecnológica é um meio para atingir o rigor científico
que as identifica como ciência e que perseguem a todo
custo.
A comunicação se ultrapassa e se esconde. Ou seja,
entende-se que a comunicação é um reflexo do social e
admite-se que as relações humanas caracterizam-se por
uma transparência e obviedade capaz de ser esgotada no
seu reflexo comunicativo. Assim, estudar o social é
conferir sua extensão ou reflexo comunicativo e
vice-versa. Todo estudo do social é uma indagação sobre
sua característica comunicativa. Nessa extensão, a
comunicação tem uma dimensão invasiva que a transforma
em objeto de várias áreas das ciências humanas.
Essa capacidade de mútua reflexão que se processa entre
relações sociais e comunicativas constitui um pesado
fardo para a atividade científica. Se, de um lado, torna
ambiguo o objeto a ponto de a relação comunicativa ser
objeto de investigação das demais ciências sociais e
desqualificando-se enquanto identidade científica, de
outro lado, transforma-a em ciência instrumental através
da qual é possível interferir nas próprias relações
sociais. Nessa segunda dimensão, a comunicação assume um
caráter utilitário e passa a ser forma de controle
social. Porém, se esse controle for interpretado com
sinal negativo, a comunicação será uma forma de
manipulação social o que, na verdade, tem sido explorado
por todas as práticas de indução persuasiva que vão da
publicidade à política.
Com efeito, embora superando a distinta dimensão
epistemológica que o caracteriza, Habermas(1973) propõe
a possível e desejável dimensão organizativa da
comunicação no cerne das relações sociais, mas trata-se
sempre de posição interpretativa produzida no âmbito
teórico de outras ciências distintas da comunicação,
como a filosofia ou as próprias ciências sociais.
Esta comunicação proposta, ao mesmo tempo, como razão
transcendental de uma sociedade ideal ou como objeto
instrumental de uma ação social faz com que a ciência da
comunicação se manifeste como opaca pois passa a estudar
as relações sociais que, através dela, devem atingir um
ideal pragmático da ação capaz de organizar o social ou
de manipular o homem e sua consciência.
Mas seria essa opacidade que se esconderia na dimensão
classificatória da comunicação como ciência social
aplicada?
Enquanto ciência social aplicada, fica claro o caráter
instrumental da comunicação, mas sobretudo coloca-a e à
ciência que dela se ocupa, na incômoda posição de
postular o que deve ser o saudável nas relações sociais
ou aquilo que deve ser o adequado papel da comunicação,
exorcizando-se todas as possibilidades que a tecnologia
da informação oferece para manipular as consciências
através da imagem persuasiva e norteadora de valores e
comportamentos .
Postular o saudável ou o adequado como ideal de ação,
faz com que a comunicação assuma a sociedade e as
relações humanas como um território homogêneo e sem
história, determinado nas suas resoluções como um mito a
ser conservado. Essa pseudociência é um instrumento e
não possibilita enfrentar a multiplicidade das relações
sociais investidas em toda comunicação. Isso caracteriza
um limite científico e, sobretudo, banaliza a sociedade
e seus complexos movimentos que supõem descontroles,
porque submissos à experiência individual e coletiva que
se diversifica na mesma medida em que a mudança
econômica, cultural e tecnológica coloca em atrito o
local situado e o global planetário.
Porém, se assim não for e se a comunicação não é um
desideratum otimista da ação social e também não é um
instrumento persuasivo da consciência, a dúvida nos
remete à pergunta necessária: qual é o objeto da
comunicação enquanto ciência?
3. Comunicação como leitura do mundo
As respostas a estas questões se confundem com duas
outras perguntas: o que é a comunicação ou para que
serve? Para produzir uma teoria da sua identidade ou da
sua funcionalidade, não raro, a comunicação se apropria
de teorias de outras áreas sociais adaptando-as àquelas
constantes da sua ação social ou persuasiva. Nessas
adaptações, a comunicação tem seu objeto de estudo
banalizado porque não o enfrenta na sua desordem e
complexidade, ou seja, não o enfrenta enquanto campo que
se estende e distende em várias direções que vão das
relações comunicativas às características de vínculos
mediados por veículos midiáticos que, com suas naturezas
tecnológicas, acabam por interferir na própria relação
comunicataiva . As relações comunicativas vão do diálogo
intersubjetivo face a face (Thompson.2002) às relações
intersubjetivas, mas mediadas por normas, regras ou leis
de âmbito coletivo e institucional, particular ou
público. Os vínculos comunicativos referem-se às
relações mediadas por recursos tecnológicos e veículos
lineares ou digitais que, na distância física ou
virtual, geram ambientes comunicativos bios midiáticos
(Sodré. 2002:234) ou infosemióticos (Machado.2002:226).
No primeiro caso, como ambiente multisenssorial e, no
segundo, como sistemas híbridos da cultura e propícios,
nos dois casos, à semiose, à interação e à interface dos
meios e veículos. Nos dois casos, surpreendemos uma
estreita complementaridade entre comunicação e semiótica
integradas em diálogo que surge como matriz do próprio
processo de semiose como produção de sentidos e
interpretações que sustentam relações e vínculos
comunicativos. Portanto, se sem semiose não há
semiótica, sem diálogo e interação não há comunicação e,
em conseqüência, sem semiótica não há comunicação e,
sobretudo, cognição comunicativa através dos signos que
a sustentam.
Nas representações e signos, está o objeto da ciência da
comunicação, porém, esse objeto surge cientificamente
camuflado porque é da natureza deles certa indefinição e
vagueza.(Tiercelin, 1993 e Silveira, 2001: 203 ) Sob o
impacto das tecnologias das mídias, as representações
que estruturam os vínculos comunicativos se naturalizam
e perdem sua dimensão e definição sígnicas e não se
deixam ler. Surge uma espécie de anestesia perceptiva
que decorre da profusão midiática e, sobretudo, da sua
reiteração que se intensifica na medida em que passamos
das relações para os vínculos comunicativos, nesse caso,
a imagem constitui exemplo marcante. Em ambientes
midiáticos, as imagens se expandem em gestos,
movimentos, sons, ambientação ou verbalização e
ultrapassam a visualidade sensível para atingir uma
dimensão tecnológica que vai do eletrônico ao digital e
é capaz de introduzir signos cada vez mais indefinidos.
São, em geral, signos não lineares, hipermidiáticos e,
como próteses, estendem o espaço, o tempo e o próprio
homem ampliando planetariamente a possibilidade da
relação comunicativa. Nessa patologia, a imagem estática
ou em movimento constitui, através da sedução visual que
caracteriza os recursos tecnológicos da sua produção, o
vínculo comunicativo mais atraente enquanto domínio
científico; porém, não raro, os estudos desse objeto se
limitam a descrever o aparato sedutor da imagem e, numa
dimensão apocalíptica, vaticinar sobre as consequências
sociais de uma cultura ensimesmada na profusão daquela
visualidade. Está claro que esses estudos são tão mais
convincentes quanto melhor for o desempenho retórico do
verbal utilizado naquelas descrições, mas esses
exercícios ficam aquém de um processo científico.
Desse modo e para o desenvolvimento do seu processo
científico, a comunicação precisa contar com a leitura
capaz de romper aquela anestesia midiática e romper ou
desmistificar a opacidade que as tecnologias projetaram
sobre os vínculos comunicativos e, sobretudo, sobre as
suas representações. Ou seja, é necessário ler através
dos vínculos e veículos que naturalizam as relações
comunicativas tornando-as insignificantes e opacas.
Para o exercício dessa leitura, a comunicação necessita
de uma dimensão semiótica que supere a exegese do seu
próprio arsenal teórico e se faça operativa. Ou seja,
muito além de oferecer subsídios que fundamentem uma
Teoria da Comunicação (Machado.2002), a semiótica
revela-se como leitura das representações e da sua
lógica. Nela, é possível perceber como as representações
constituem mediação das relações sociais que falam
através de signos e códigos e, sobretudo, daquela lógica
que estrutura e organiza suas manifestações fenomênicas
e cotidianas.
Desse modo, é possível entender como as relações
sociais, situadas histórica e culturalmente no mundo,
encontram uma forma sígnica e, através dela, apresentam
sua própria constituição e realidade. Assim sendo, as
relações comunicativas, midiáticas ou não, lineares ou
digitais só poderão ser estudadas, se observarem a
própria forma, aparência e qualidade das representações
que constituem o indispensável objeto de uma Ciência da
Comunicação. Logo, o necessário e perseguido acordo de
opiniões que sela a propriedade de uma área científica
é, no caso da comunicação, um acordo que não pode
prescindir da manifestação sígnica e da sua lógica em
diálogo. Ou seja, apenas como uma contracomunicação,
aquele acordo poderá ser interpretado como um
epistemocentrismo ou como um a priori epistemológico,
característicos de uma ciência hegemônica e monologante.
Desse modo, a leitura como operação científica de
observação e de comparação entre aparências
representativas das relações sociais interativas nos
leva a pensar sobre e a resgatar a afirmação de
Elisabeth Stengers(1995:102)
"l' invention du pouvoir de conférer aux choses le
pouvoir de conférer à l' expérimentateur le pouvoir de
parler em leur nom."
Na realidade, adquirir forma representativa para
aparecer constitui, para as interações comunicativas,
adquirir dimensão de acontecimento científico e conferir
à ciência que as tem como objeto de estudo o poder de
falar em lugar delas, mas apenas na medida em que for
capaz de revelar e discriminar aquela aparência. Desse
modo, as representações adquirem força cognitiva, ainda
que e enquanto acontecimento, as aparências
representativas assumam uma ontologia conjectural visto
que, no processo interativo, está sempre presente o
caráter de alteridade próprio a todos os processos
comunicativos.
Através da leitura semiótica, o cientista da comunicação
pode passar do âmbito fenomenológico dos processos
representativos para uma esfera propriamente
interpretativa onde a experiência interativa supera sua
opacidade para revelar sua semiose e seus
interpretantes.
A essa altura, a semiótica se revela como um momento
imprescindível à comunicação enquanto ciência, porém,
não se trata de um método que a priori se aplique aos
processos comunicativos, ao contrário, a semiótica
constitui um modo de enfrentar as relações e vínculos
comunicativos pela iluminação dos seus processos
representativos através de signos.
Através da semiótica, a ciência da comunicação encontra
não apenas uma fundamentação teórica,( Machado, 2002)
mas sobretudo, a definição do seu objeto e um modo de
enfrentar a manifestação comunicativa no mundo. Porém,
nos dois casos, surpreende-se uma grande distância entre
as relações comunicativas como tema descritivo de
manifestações sociais e culturais das mídias e o objeto
científico que se constitui através da própria maneira
como se apresenta ao cientista e lhe permite um lógico
percurso cognitivo. O cientista da comunicação não pode
prescindir desse olhar semiótico se quiser proceder à
síntese científica dos processos comunicativos mais ou
menos tecnológicos, mas de qualquer modo e cada vez mais
ambíguos e opacos no caráter representativo que os
distingue e que lhes confere distinção e significado.
A semiótica permite à comunicação identificar-se
enquanto estrutura científica, porém como não é uma
matriz de apreensão ou explicação do objeto, mas uma
lógica que ensina a ver as diversas manifestações dele,
a comunicação enquanto uma semiótica se submete às
próprias contingências da representação e impõe-se
operar com uma estrutura conjectural e hipotética
daquelas representações que, em contínua mudança, adere
à própria dinâmica da interação comunicativa enquanto
objeto científico.
Porém, a indeterminação e o movimento do objeto fazem
com que a própria atividade científica se ressinta de
certa instabilidade e ambigüidade, ou seja, o
indispensável acordo de opiniões que ampara a teoria e
assegura ao cientista o pertencer a uma comunidade
apresenta-se sempre frágil e necessita constantemente
rever suas estruturas epistemológicas. Aí está a
indefinição da comunicação como área científica. Exige
do cientista estar consciente de que aderir a uma
comunicação semiótica consiste em um modo eficaz de
superar a opacidade representativa que a própria
tecnologia da informação tem determinado a todas as
interações comunicativas mas exige, também, reconhecer
que entre a comunicação e a semiótica há o mundo vago e
indeterminado das representações. Propõe-se reconhecer
que entre a comunicação e a semiótica há um rito de
passagem que sugere ser necessário superar a
objetividade para se aproximar de uma ciência quase
possível, incerta, mas real.
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Lucrécia D'Alessio Ferrara é Professora Doutora no
Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e
Semiótica da PUC/SP.
Fonte: GHREBH - http://revista.cisc.org.br