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Eu Sempre Fiz Assim !!!
Por Fábio Luciano Violin
23/03/2004

Vícios: Atire A Primeira Pedra Quem Não Os Tem...

Senso de oportunismo : Junte As Pedras E Construa Uma Casa ...

As pequenas e médias empresas brasileiras vêm sofrendo o que podemos chamar de verdadeiro “terremoto” em seus princípios e conceitos de gerir seus processos organizacionais na busca de maior ganho de competitividade. A obrigatoriedade de adesão às novas exigências da realidade empresarial colocam em xeque-mate os vícios administrativos que foram passados de pai para filho, mas como mudar após 20, 30 ou 40 anos de práticas administrativas arcaicas e comprovadamente inadequadas ao hoje? .

Deixar o antigo decadente e se lançar ao novo desconhecido é um passo importante, definitivo porem muito incerto, afinal a mudança traz em seu cerne a dúvida , o medo. Mas ignorar o fato da necessidade de mudar, com certeza é mais perigoso e se assemelha com um atestado prematuro de óbito empresarial.

Analise os tópicos abaixo e procure identificar se isto acontece dentro de sua empresa :

- Inexistência total ou parcial de treinamento ou processos de melhoria dos colaboradores;

- Centralização do poder na figura do chefe, dono ou gerente;

- Processos absolutamente informais nas tomadas de decisão;

- Política feudal;

- Perspectiva de ascensão de cargos inexistentes;

- Informática utilizada apenas para o “básico” ( isso quando existe);

- Idéias enraizadas em métodos que deram certo no passado,

- Falta de um planejamento estratégico de médio e longo prazo,

- Canal ineficiente e ineficaz de comunicação dentro e fora da empresa;

- Política de Recursos Humanos falha ou inexistente,

- Ausência de investimentos em Mídia de forma constante;

- Postura de bombeiros ou quebra conserta;

- Exclusão dos colaboradores no processo de tomada de decisão;

- Ausência de canal de sugestões para melhorias;

- Premiações e penalidades “humanas”;

- Indecisão;

- Ações baseadas no “achismo”;

- Considerar a máquina mais importante do que o homem, entre diversos outros.

Estes fatores ( entre outros) denunciam que a competitividade da empresa não “anda bem das pernas”, e ninguém quer ser micro, pequeno ou médio para sempre, e mais ainda, ninguém pensa em falir, portanto mudar ainda é o melhor caminho

É preciso estar ciente de que o mercado esta exigindo e cada vez exigirá mais profissionais que tenham a capacidade de repensar a cada dia sua postura, os caminhos a serem seguidos e sobretudo desenvolver e aprimorar a capacidade de visualizar ameaças a serem contornadas, aliviadas ou eliminadas e oportunidades a serem aproveitadas no presente e no futuro.

Mudar é preciso, mas cuidado, posturas como incendiário-revolucionário ou rebelde sem causa tem poucas chances de sucesso, é preciso revolucionar mas de forma planejada e consciente para evitar o máximo de percalços possível.

As oportunidades existem para quem é ágil no reconhecimento de quais providencias devam ser tomadas para gerar vantagem competitiva, então mãos a obra, afinal as palavras de ordem atualmente são competência e inteligência.

Caso você ache que isto é bobagem, a concorrência agradece.

FÁBIO LUCIANO VIOLIN

Mestre em Estratégias e Organizações _ UFPR

Especialista em Planejamento e Gerenciamento Estratégico – PUC-PR

Professor universitário, palestrante e consultor de empresas.


 


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