A Força Motivadora das Metas
Por Gilclér Regina
25/01/2007
Se meta não fosse algo importante, então o principal
objetivo numa partida de futebol seria apenas correr e
fazer exercícios e até as traves poderiam ser retiradas.
A pergunta que se faz é: Por que trabalhamos mais
facilmente com metas quando estamos nos divertindo?
Um rápido exemplo: Alguém vai para a academia, sua a
camisa, faz esforço e paga por isto. Na diversão, o que
se observa é que as metas são claramente definidas como:
escalar uma montanha mais alta, melhorar o próprio tempo
ou o tempo anterior, vencer o jogo… É fácil medir.
Tanto o crescimento quanto o fracasso das empresas
depende das metas de cada pessoa. Somente 1% dos
brasileiros são independentes financeiramente, isto é,
podem viver do capital investido.
Seguramente vivemos num país onde 70% mal conseguem se
manter até o próximo salário e o restante nem sabe o que
é isso e ainda precisa da ajuda do governo ou de outras
pessoas para sobreviver.
Essa reflexão quer levá-los às seguintes perguntas:
Quais são as suas metas? Qual a diferença entre estes
grupos?
O que se sabe é que o grupo de 1% que está no topo é
composto por pessoas que registram seus desempenhos,
suas metas são escritas e específicas.
O grupo dos 70% de salários baixos tem metas genéricas,
nem escritas e nem específicas. Os demais não sabem nem
o significado da palavra meta.
Albert Einstein disse que desenvolveu cerca de 10% do
seu potencial. No mundo dos negócios as pessoas que
ganham 90 mil reais por ano não são melhores do que as
que recebem 30 mil. Apenas tem uma vantagem de medir o
seu próprio desempenho e isso faz parte do mundo de
metas.
Sucesso significa resultado. É por isto que estamos no
mundo dos negócios.
Existem pessoas que preferem olhar para o relógio a
vencer o desafio do tempo. O mundo que vivemos é
essencialmente das escolhas que fazemos.
A maioria dos empresários paga por presença... No
entanto deveriam pagar por desempenho, resultado e
produtividade. Muitos nem registram o desempenho.
O nosso sistema é falho, a legislação também é falha...
Pagamos por isto em salários, impostos, taxas, sem
grande retorno e acabamos também nos esquivando do
principal: resultados!
As pessoas se enganam, evitam se olhar no espelho, pesar
na balança, para não ver o tamanho do estrago e para não
ficar de consciência pesada na feijoada que irão no
próximo sábado.
Funcionários são pagos para trabalhar... Mas o
entusiasmo e o poder do seu envolvimento vêm dos
elementos de metas, ideais e objetivos e não do valor do
contracheque.
As metas fazem parte da força motivacional e devem ser
escritas... Metas não escritas são apenas desejos e são
facilmente esquecidas ou mudadas. Visão sem ação é
apenas uma ilusão.
Os maiores sucessos são resultado deste comprometimento
pessoal com a vitória.
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!
Gilclér Regina é Consultor, Escritor e Palestrante no
Brasil e exterior. autor de livros e CD's que já
atingiram a marca de 4 milhões de unidades
comercializadas. Realiza mais de 100 palestras por ano
em Convenções de Empresas. Tem formação em Dinâmica
Humana pelo The National Value Center- Texas-EUA, em TQM
pelo ASQC American Society for Quality
Control-Winsconsin-EUA curso de Desenvolvimento e Gestão
Humana pelo The Graves Technology. É presidente da
empresa CEAG Desenvolvimento de Talentos e Editora Ltda.
É também articulista de aproximadamente 300 revistas,
jornais e sites. Uma pessoa de origem humilde que
tornou-se um dos Conferencistas mais procurados para os
eventos e convenções no Brasil. Site: www.ceag.com.br