Gestão da Informação
Por Wagner Herrera
22/05/2007
Discorrermos sobre Gestão da Informação nesta “era do conhecimento”
parece redundante, posto que a informação é a fonte do conhecimento
e permeia nossas vidas sob múltiplos aspectos vivenciais: na escola,
no trabalho, no ambiente familiar e social e, até no entretenimento.
Porém, a informação só é válida se for útil, agregar valor, senão é
“cultura inútil”.
O processamento da informação em nossa mente ocorre como em um
sistema de processamento eletrônico de dados, através das etapas de
seleção, análise, direcionamento, armazenagem e disseminação. Assim
também se dá nas organizações, onde o tratamento da informação é
objeto da Gestão da Informação com suas múltiplas orientações, sendo
um fator diferenciador de sucesso.
As dimensões ambientais nas quais a empresa está inserida são as
fontes geradoras de informações de grande relevância para a
administração, sendo que no entorno da empresa ela é obtida pela
prospecção e monitoramento e no ambiente interno, por meio dos
sistemas de controle (coleta e acompanhamento).
Na dimensão externa as informações do mercado são imprescindíveis à
sustentabilidade da organização e se viabilizam através dos vários
sistema de inteligência, a saber: inteligência do cliente
(marketing), do concorrente, do mercado (governo, sociedade,
tecnologia ...), e ambiental. São os faróis orientadores das
oportunidades existentes e sinalizadores das ameaças a que a empresa
esta sujeita.
A gestão da informação é facilitada pela instrumentalização da TI
(tecnologia da informação) pelos “sofwares” que compõe a
Inteligência do Negócio (BI - Business Inteligence): aplicativos
operacionais, automação de escritório, sistemas transacionais: (ERP
– Planejamento de Recursos Empresariais), CRM (Customer Relationship
Management – gerenciamento das relações com consumidores), SCM
(Supply Chain Manegement) – gerenciamento da cadeia de suprimentos),
enfim, todo um macro sistema de tratamento da informação.
Na dimensão interna a Gestão da informação reflete o conhecimento
que a organização tem de si própria na percepção e consciência de
suas forças e fraquezas concernentes ao capital humano, tecnologias
e metodologias e, a partir daí, implementar posturas estratégicas
com base nas competências existentes e nas por desenvolver.
Ainda no ambiente interno há que se observar duas variantes: uma com
informações oriundas da cúpula administrativa que devem ser
comunicadas formal e assertivamente aos colaboradores interessados,
promovendo a sincronia e sintonia na execução dos processos, através
de veículos como intranet, murais, correio e jornal internos, etc.;
a outra, orientada de baixo para cima, originada na base da pirâmide
funcional, reflete o clima organizacional, sendo de importância
capital aos gestores do capital humano.
Wagner Herrera é Graduado em Ciência da Computação e Engenharia de
Producao na Universidade Mackenzie (SP) e pós-graduação em
Administração Estratégica no IESC- Instituto de Ensino Superior
Camões (Ctba-PR)