Marketing Olfativo - A Evolução dos Aromatizadores de Ambientes
Por Rubens Valentim
16/11/2007
O emprego das fragrâncias começou nas antigas civilizações. Há milhões de anos atrás, quando o homem descobriu o fogo, percebeu que ao queimar determinados arbustos e resinas, os mesmos exalavam um intenso cheiro.
As primeiras referências históricas as importantes sobre a utilização de fragrâncias, provêm do Oriente, especialmente do Egito, marcado pelas oferendas em recipientes, muitos com detalhes em ouro, que seguiam juntos para os túmulos dos grandes faraós.
Desde então, o homem vem utilizando as fragrâncias com diversos propósitos, entre eles, a aromatização de ambiente. Velas aromáticas, incensos, sachês, óleos essências misturados à água quente cujo vapor exala a fragrância, eram algumas das formas usadas para aromatizar ambientes. Depois vieram inúmeros aromatizadores, dentre eles, o home-spray que borrifa água odorizante no ar em forma de gotículas e as latas de spray aromatizantes (tipo aerosol).
Nesses dois últimos exemplos já se consegue maior qualidade das fragrâncias, contudo o sistema de aromatização é feito manualmente, ou seja, para deixar o local sempre aromatizado, é necessário que alguém se responsabilize em borrifar, de tempo em tempo, a fragrância no ambiente.
Com as descobertas da neurociência, que comprovam ser o olfato, dentre todos os sentidos um dos mais poderosos, os profissionais de marketing passaram a utilizar a fragrância para associá-la a um produto ou serviço. É através do olfato que as emoções e lembranças são melhor gravadas na memória das pessoas.
Mas para isso eles não podiam utilizar produtos como velas perfumadas, incensos, etc., pois as suas possibilidades olfativas eram restritas, já no caso dos home-sprays e dos aerosóis as possibilidades eram mais amplas, tendo desde uma fragrância simples como uma lavanda até um perfume sofisticado. Contudo, a necessidade de deixar uma pessoa encarregada de sempre borrifar a fragrância no ambiente para que ele ficasse aromatizado, fez com que o marketing olfativo fosse comprometido.
Para resolver esse problema surgiram os aparelhos eletrônicos que se encarregavam de aromatizar o ambiente. Os primeiros a surgirem foram os aparelhos que possuíam uma ventoinha que espalhavam o perfume de um gel aromático no ar. Porém a qualidade da fragrância não era totalmente satisfatória para as marcas que queriam investir no marketing olfativo. Hoje esses aparelhos são muito utilizados em banheiros.
Depois vieram aparelhos que também utilizavam um sistema de ventoinha, mas ao invés de usar um gel aromático, usavam sacos, como se fossem sachês, mas que soltavam no ambiente microcápsulas aromatizadas. Neste caso a qualidade da fragrância era de boa qualidade, porém a forma de aromatização deste sistema era satisfatória apenas nos primeiros dias, período em que os “sachês” possuíam uma alta concentração de microcápsulas, com o passar dos dias essa concentração diminui e a aromatização fica muito fraca. Outro problema é que estes aparelhos são muito grandes e barulhentos por causa das ventoinhas e isso é um problema para estabelecimentos como as lojas, que querem descrição na hora de aromatizar o ambiente.
Presenciando essa evolução a Biomist desenvolveu aparelhos eletrônicos pequenos e discretos que dispersam gotículas de fragrância no ambiente, como os home-sprays só que de forma automática. Assim a potência da fragrância não diminui com o passar dos dias, deixando a aromatização uniforme até haver a necessidade da troca do refil, além disso, não há problema de barulho, pois a aromatização não á feita através de uma ventoinha.
Hoje outra forma de aromatizar o ambiente é através de ar-condicionado central, onde a aromatização é feita também com a dispersão de gotículas que se misturam no ar, que além de possuírem anti-bactericidas não estragam os dutos do ar-condicionado.
Como tudo na vida, a evolução não para nunca, cabe as empresas se adaptarem para atender a esse crescente e cada vez mais exigente mercado que é o Marketing Olfativo.
Rubens Valentim é analista de marketing da Biomist, com formação em Gerenciamento da Comunicação Empresarial e Comunicação Social – Publicidade e Propaganda. Contatos através do site www.biomist.com.br ou e-mail mkt.rubens@biomist.com.br
Por Rubens Valentim
16/11/2007
O emprego das fragrâncias começou nas antigas civilizações. Há milhões de anos atrás, quando o homem descobriu o fogo, percebeu que ao queimar determinados arbustos e resinas, os mesmos exalavam um intenso cheiro.
As primeiras referências históricas as importantes sobre a utilização de fragrâncias, provêm do Oriente, especialmente do Egito, marcado pelas oferendas em recipientes, muitos com detalhes em ouro, que seguiam juntos para os túmulos dos grandes faraós.
Desde então, o homem vem utilizando as fragrâncias com diversos propósitos, entre eles, a aromatização de ambiente. Velas aromáticas, incensos, sachês, óleos essências misturados à água quente cujo vapor exala a fragrância, eram algumas das formas usadas para aromatizar ambientes. Depois vieram inúmeros aromatizadores, dentre eles, o home-spray que borrifa água odorizante no ar em forma de gotículas e as latas de spray aromatizantes (tipo aerosol).
Nesses dois últimos exemplos já se consegue maior qualidade das fragrâncias, contudo o sistema de aromatização é feito manualmente, ou seja, para deixar o local sempre aromatizado, é necessário que alguém se responsabilize em borrifar, de tempo em tempo, a fragrância no ambiente.
Com as descobertas da neurociência, que comprovam ser o olfato, dentre todos os sentidos um dos mais poderosos, os profissionais de marketing passaram a utilizar a fragrância para associá-la a um produto ou serviço. É através do olfato que as emoções e lembranças são melhor gravadas na memória das pessoas.
Mas para isso eles não podiam utilizar produtos como velas perfumadas, incensos, etc., pois as suas possibilidades olfativas eram restritas, já no caso dos home-sprays e dos aerosóis as possibilidades eram mais amplas, tendo desde uma fragrância simples como uma lavanda até um perfume sofisticado. Contudo, a necessidade de deixar uma pessoa encarregada de sempre borrifar a fragrância no ambiente para que ele ficasse aromatizado, fez com que o marketing olfativo fosse comprometido.
Para resolver esse problema surgiram os aparelhos eletrônicos que se encarregavam de aromatizar o ambiente. Os primeiros a surgirem foram os aparelhos que possuíam uma ventoinha que espalhavam o perfume de um gel aromático no ar. Porém a qualidade da fragrância não era totalmente satisfatória para as marcas que queriam investir no marketing olfativo. Hoje esses aparelhos são muito utilizados em banheiros.
Depois vieram aparelhos que também utilizavam um sistema de ventoinha, mas ao invés de usar um gel aromático, usavam sacos, como se fossem sachês, mas que soltavam no ambiente microcápsulas aromatizadas. Neste caso a qualidade da fragrância era de boa qualidade, porém a forma de aromatização deste sistema era satisfatória apenas nos primeiros dias, período em que os “sachês” possuíam uma alta concentração de microcápsulas, com o passar dos dias essa concentração diminui e a aromatização fica muito fraca. Outro problema é que estes aparelhos são muito grandes e barulhentos por causa das ventoinhas e isso é um problema para estabelecimentos como as lojas, que querem descrição na hora de aromatizar o ambiente.
Presenciando essa evolução a Biomist desenvolveu aparelhos eletrônicos pequenos e discretos que dispersam gotículas de fragrância no ambiente, como os home-sprays só que de forma automática. Assim a potência da fragrância não diminui com o passar dos dias, deixando a aromatização uniforme até haver a necessidade da troca do refil, além disso, não há problema de barulho, pois a aromatização não á feita através de uma ventoinha.
Hoje outra forma de aromatizar o ambiente é através de ar-condicionado central, onde a aromatização é feita também com a dispersão de gotículas que se misturam no ar, que além de possuírem anti-bactericidas não estragam os dutos do ar-condicionado.
Como tudo na vida, a evolução não para nunca, cabe as empresas se adaptarem para atender a esse crescente e cada vez mais exigente mercado que é o Marketing Olfativo.
Rubens Valentim é analista de marketing da Biomist, com formação em Gerenciamento da Comunicação Empresarial e Comunicação Social – Publicidade e Propaganda. Contatos através do site www.biomist.com.br ou e-mail mkt.rubens@biomist.com.br