NOVAS MÍDIAS PARA O ENDOMARKETING: EXPLORAR NOVOS CONCEITOS E
OPORTUNIDADES DE MÍDIA PARA ENCANTAR O CLIENTE INTERNO
Por: Fernanda da Silva Palhares e Flávio Tófani
28/10/2007
RESUMO
O crescimento de uma empresa está diretamente ligado ao envolvimento
do seu público interno com o negócio. Fazer com que os funcionários
se sintam como parte pensante, funcional e fundamental para o avanço
da empresa é o desafio que o endomarketing enfrenta dia após dia, a
fim de manter sua força de trabalho ciente de sua importância e
acima de tudo, satisfeita por fazer parte do contexto. Para tanto,
surge a necessidade quase que diária de se criar veículos e
ferramentas inéditas e capazes de despertar um interesse contínuo
dos funcionários pela empresa como um todo. Esta é a
responsabilidade do endomarketing e o desafio atual que o cerca é
concretizar novas mídias para revolucionar a comunicação no âmbito
interno das organizações.
PALAVRAS-CHAVE
Endomarketing; Mídias; Público interno; Veículos; Comunicação.
INTRODUÇÃO
Cada vez mais as empresas têm buscado alcançar a excelência em seus
processos e a grande chave para isto é, sem dúvida, a conquista de
bons parceiros, sobretudo os internos – diretoria, funcionários,
estagiários e voluntários, entre outros. Aliados ao crescimento
empresarial estão a inovação e a busca por novas mídias internas, a
fim de despertarem a atenção dos públicos de interesse para todos os
assuntos que envolvem o negócio da empresa.
Na medida em que mais empresas começam a ponderar a importância do
lado humano nos processos da empresa, sobretudo na implementação do
marketing, elas vão se desiludindo dos métodos tradicionais e
iniciam o processo de inovação, encarando-o como um fator de
sobrevivência, para que seu público interno não se sinta
desmotivado. Uma das alternativas criadas para implementar as ações
de marketing é o marketing interno. (FERRELL et al, 2000).
Antes de satisfazer os clientes externos é primordial preocupar-se
com quem colabora para o progresso da empresa. Trabalhar inovações
nas atividades de endomarketing é atrelar crescimento organizacional
à satisfação das pessoas. Os resultados que as empresas podem obter
ao investir neste serviço são positivos: funcionários satisfeitos e
sentindo-se essenciais para a empresa como um todo. Isto origina uma
significativa melhoria no atendimento ao cliente externo, ampliação
do nome da empresa e o crescimento tão almejado. São conseqüências
notórias e benéficas. Para FERRELL et al (2000, p. 10):
“Empregados motivados, satisfeitos e identificados com a empresa têm
maior compromisso com seu trabalho, engajam-se bem mais na busca de
resultados e, em conseqüência, se empenham de forma mais dedicada na
conquista e na satisfação da clientela.”
De acordo com Thompson (1998), em qualquer sociedade os indivíduos
produzem a troca de informações e de símbolos que facilitem sua
comunicação uns com os outros. Com o surgimento de muitas
instituições de comunicação desde o século XV, o processo
comunicativo tem se tornado um conjunto de formas simbólicas e
ferramentas produzidas e cada vez mais aperfeiçoadas a fim de que o
ato da comunicação se torne algo eficaz e fácil de realizar. A mídia
tem se desenvolvido de uma forma acelerada proporcionando a mutação
da natureza da produção e tornando-se facilitadora das trocas
simbólicas no mundo moderno. Pode-se dizer que é um desenvolvimento
irreversível e cada vez mais profundo.
Thompson (1998) defende que os diversos meios de comunicação
existentes hoje, possibilitam a distinção daqueles que possuem um
alto grau de fixação por parte das pessoas e aqueles que não
possuem. O grau de fixação depende do meio específico que está sendo
usado para determinado objetivo. As formas de comunicação que podem
ser registradas se tornam mais concretas e menos susceptíveis a
alterações.
Para explorar novas mídias para o endomarketing é primordial
explorar a criatividade, através de ações que possam conquistar os
funcionários, fazê-los trabalhar cada vez mais em equipe e fazer com
que os interesses da empresa sejam deles também. Em uma comunidade
criativa nem todos precisam estar de acordo uns com os outros todo o
tempo, contudo é importante respeitar as diversidades e crescer com
as diferenças. E o endomarketing existe para criar métodos para
encantar o público interno, o principal aliado das empresas.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL
Para Keller (2006), comunicar imagem institucional aos públicos
externos tem se tornado tão desafiante quanto comunicar missões,
metas e objetivos ao público interno e este último desafio se tornou
uma obrigação indiscutível das organizações, que, no geral, vêm
sofrendo mudanças constantemente. Para acompanhar as transformações
tem-se buscado elaborar novos conceitos para a administração das
empresas, ao invés de se ter a lucratividade como única preocupação.
A instabilidade econômica, a concorrência mais acirrada e o maior
grau de exigência do consumidor, em termos gerais, acentuaram a
necessidade de comunicação nos últimos anos, lançando-a no rol de
prioridades de empresas, instituições e entidades, caracterizada
como fator de sobrevivência no mercado. (KELLER, 2006, p. 17)
À medida que os empresários vêem a necessidade de refazer seus
planejamentos, começam a aprender também a valorizar os recursos
humanos, buscando criar o comprometimento dos seus funcionários com
os valores da empresa. Um dos benefícios que isto traz é a redução
das despesas e que haja menos desperdício, o que é uma grande
vantagem para a economia da empresa. E para isto torna-se necessário
valorizar todo o processo de comunicação organizacional.
Segundo a Conferência de Comunicação Interna , a empresa é composta
por um conjunto de elementos responsáveis pela dinâmica de
comunicação. Fazem parte, portanto, a comunicação interna – com a
utilização de mídias internas – escrita ou eletrônica, dos quadros
de aviso, da comunicação de programas, entre outros recursos.
Para Kunsch (2003), a comunicação organizacional tem como função
analisar o sistema, o funcionamento e o processo comunicacional
entre as organizações e seus diversos públicos. As grandes
diretrizes, as orientações e as estratégias implementadas para a
prática da comunicação integrada nas organizações, se originam do
plano estratégico de comunicação organizacional.
Da mesma maneira, Keller (2006) diz que seja para qual objetivo for
– criação, construção, sedimentação, modernização ou manutenção da
imagem corporativa – trabalhar com ações integradas de comunicação
destinadas a todos os públicos traz vigor e mais chances de
sobrevivência no difícil mercado da atualidade. Reunir jornalistas,
publicitários e relações públicas especializados para que atuem
juntos no departamento de marketing já é uma atitude estratégica por
parte da empresa.
A comunicação organizacional conta também com os papéis
desempenhados pela comunicação especializada, que se utiliza da
mídia especializada, da literatura técnica, dos workshops e de
apresentações. Da mesma forma, compõem a comunicação organizacional
tudo aquilo que envolve os assuntos governamentais, ou seja, a
comunicação com autoridades e congresso; a comunicação institucional
e de imagem, com o gerenciamento de marca, a comunicação
corporativa, as pesquisas, o suporte à comunicação executiva, a
identidade visual. E nesta parte entram a propaganda e a
publicidade, com assuntos inerentes a anúncios pagos nas mídias
impressa, eletrônica e outdoor, assim como campanhas de
esclarecimento público ou posicionamento. Também as relações com a
imprensa, ou seja, as atividades de estratégia e análise, de
clipping, de treinamento de executivos, de atendimento à imprensa,
releases, visitas e coletivas, compõem o grande conjunto da
comunicação organizacional, assim como gerenciar as crises através
de planos de contingência. O lançamento de produtos e o
monitoramento do mercado – componentes do Marketing – integram o
complexo da Comunicação Organizacional – bem como os assuntos que
envolvem patrocínio cultural, filantropia e cidadania corporativa.
Para Keller (2006), o que se espera das organizações é que façam sua
parte no que diz respeito à responsabilidade social, dando sua
contribuição à sociedade e agregando valor à sua imagem. O mercado
exige atitudes de cidadania das empresas, além de esperar
continuamente no desenvolvimento da qualidade de seus produtos e
serviços, de preços pelo menos plausíveis e de uma distribuição
eficiente. São as condições para que não haja atitudes de
infidelidade à marca. Todas estas atividades constituem peças
integrantes de um organograma amplo chamado Comunicação
Organizacional.
A Comunicação exerce um importante papel empresarial e social, pois
está atrelada à formação da opinião pública e cabe a ela uma postura
adequada para que boatos e ruídos sejam eliminados, para que sejam
estabelecidas relações solidárias entre as partes interessadas,
entre outras ações fundamentais para a sustentação da empresa. Com o
seu público interno, a responsabilidade não é menor. Ao contrário, é
necessário levar ao funcionário o quanto é importante comprometer-se
com a missão da empresa e isto se dá através de um projeto eficaz de
comunicação, que evita a geração de opiniões distorcidas de seu
público interno com relação à empresa e discussões que podem gerar
danos à imagem corporativa. Em outras palavras, a Comunicação
Organizacional tem como objetivo demonstrar aos públicos de
interesse – tanto interno quanto externos – que a empresa deve
trabalhar de forma que sua imagem seja considerada cidadã,
transparente, comprometida com os interesses da sociedade e não
apenas com os seus próprios, além de ser uma empresa sólida e de
confiança.
A Comunicação organizacional, como categoria particular, apresenta
caráter controlador, manipulador e também educativo dos públicos
interno e externo, tendo como finalidade, uma maior visibilidade
econômica das empresas, instituições e entidades. Assim, deve ser
vista como uma forma de ‘catequese’, em que colaboradores,
comunidades específicas, fornecedores, acionistas, consumidores,
associações de classe e profissionais, distribuidores,
representantes, revendedores, governo etc. são doutrinados e
persuadidos, para a redução de distorções e desvios no processo
comunicacional, comuns nas inúmeras e incessantes relações travadas.
(KELLER, 2006, p. 25)
Segundo Nassar, Ribeiro e Guttilla (2007) o mundo atual vive em
constantes crises que afetam e marcam de forma significativa a
sociedade – crises econômicas, sociais, políticas e religiosas – e é
necessário que haja uma boa comunicação para que se fale sobre esses
assuntos como forma de não calar-se frente a tantos conflitos. Para
os autores acima citados, uma empresa deve levar em consideração
importantes elementos que fazem com que haja uma efetiva comunicação
organizacional. São eles: a ética, a inovação, a pluralidade e o
humanismo.
É preciso fortalecer uma consciência nova, que leve a ações que
mudem a realidade de hoje. E em meio aos conflitos sociais,
encontram-se também os conflitos profissionais, intelectuais e até
mesmo emocionais entre as pessoas. Pode-se afirmar que nunca os
comunicadores tiveram tanta responsabilidade à sua frente, pois
existem conteúdos importantes a comunicar, a fim de que gerem uma
consciência do que é imprescindível fazer. Uma organização, hoje,
não consegue se sustentar se não estiver comprometida com o seu
cliente e com a sociedade na qual se insere.
Para Kunsch (2003), as várias formas de comunicação possibilitam o
relacionamento da organização com seu universo de públicos e com a
sociedade em geral. A Comunicação Organizacional é composta por
áreas que, têm, por sua vez, seus próprios veículos e ferramentas
para estabelecerem uma comunicação eficaz e que trabalhem conjugadas
e agreguem valores ao composto da comunicação integrada. As áreas
citadas pela autora são a comunicação institucional, a
mercadológica, a comunicação interna e a administrativa.
A comunicação organizacional integrada deve expressar uma visão de
mundo e transmitir valores intrínsecos, não se limitando à
divulgação dos produtos ou serviços da organização. Deve contribuir,
por meio de uma sinergia da comunicação institucional,
mercadológica, interna e administrativa, para a construção de uma
identidade corporativa forte e sintonizada com as novas exigências e
necessidades da sociedade contemporânea. (KUNSCH, 2003, p.180)
2.2 COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
Segundo Cardoso (1998), as empresas representam um processo vivo de
construção social e apresentam quatro dimensões, sobre as quais se
fundamentam: econômica, política, ideológica e sociopsicológica.
A dimensão econômica compreende a geração de riquezas da organização
e que esta seja realizada nos moldes estabelecidos pelo corpo
diretor. O pilar político comanda toda a cadeia de normas e
procedimentos que regem o negócio da empresa. Além dos níveis de
hierarquia, estão inseridas aqui também todas as relações no sistema
de poder.
Comunicação Empresarial é uma atividade sistêmica, de caráter
estratégico, ligada aos mais altos escalões da empresa e que tem por
objetivos: criar – onde ainda não existir ou for neutra – manter
onde já existir – ou, ainda mudar para favorável – onde for negativa
– a imagem da empresa junto a seus públicos prioritários. (CAHEN,
2003, p. 29).
Como se pode perceber, Cahen (2003) defende a idéia de que
Comunicação Empresarial é uma tarefa para o grupo e não para um
indivíduo apenas. Ou seja, trata-se de um conjunto de atividades que
devem ser desempenhadas por todos rumo a um objetivo comum, a
depender das características e particularidades de cada empresa. E
cada um, dentro da organização, deve desenvolver suas atividades de
forma responsável e comprometida para que o todo não seja
prejudicado.
Para Neves (2000), as pressões sobre a imagem das empresas tende a
aumentar gradativamente, independentes das eventuais crises; e o
tratamento com os públicos de interesse é a chave para que estes se
tornem aliados ao invés de acusadores. E é a Comunicação Empresarial
quem vai trabalhar a favor da imagem da empresa, contando, claro,
com a participação efetiva de sua força de trabalho e demais
públicos envolvidos.
Cahen (2003) afirma que no mercado existem três opções para as
empresas: crescer, manter, ou morrer. Desta forma, a Comunicação
Empresarial é uma função que deve ser diretamente ligada à diretoria
das empresas, pois são os mais altos cargos os responsáveis pela
tomadas de decisões e isto não deve ser diferente tratando-se de
Comunicação. Inserido nas decisões gerenciais, está o Plano
Integrado de Comunicação Empresarial, que contém as táticas
utilizadas para alcançar os objetivos empresariais. Para que a
Comunicação Empresarial obtenha o sucesso almejado é preciso saber
elaborar um Plano Integrado de Comunicação. Para a construção do
mesmo torna-se necessário alguns fatores básicos, que serão
explicados adiante. A força de trabalho deve ser instruída no
tocante aos significados de cada um dos termos componentes da
expressão “Plano Integrado de Comunicação”. É importante que os
envolvidos tenham consciência do que será implantado na empresa,
para que possam aceitar e contribuir de forma que não seja
necessária a geração de descontentamento, nem que o PICE – Plano
Integrado de Comunicação – seja uma ferramenta “empurrada” ao invés
de ser algo agradável e benéfico à empresa.
A análise da situação onde a empresa se encontra é essencial para o
começo das ações do PICE – Plano Integrado de Comunicação, de acordo
com Cahen (2003). São vários os fatores que devem ser analisados,
entre eles estão: as relações com os stakeholders, a história da
empresa, o que ela oferece (produtos e serviços), sua cultura
interna, suas ações de comunicação interna e externa, os elementos
visuais etc. Outros fatores compõem o PICE, porém não convém
abordá-los aqui, visto que o presente artigo não tem o objetivo de
aprofundar neste tema.
Neves (2000) diz que um elemento importantíssimo, que merece atenção
por parte dos estrategistas de comunicação é a construção da imagem
empresarial. Esta deve ser construída de forma que seu conceito vá
além de agregar o adjetivo de “boa empresa”, ou seja, deve ser
construída de uma forma competitiva, para gerar credibilidade
perante seus públicos de interesse. Isto é de grande valia não
somente para somar pontos positivos à empresa, mas, sobretudo para
as ocasiões de crise, caso haja conflitos com o poder público ou em
qualquer crise com a opinião pública.
Conseguir a preferência de clientes e de consumidores, fazer crescer
a renda e os lucros, alavancar negócios, atrair – e manter – bons
profissionais no mercado de trabalho, despertar a confiança de
investidores, abrir as portas dos poderosos, comprar boa vontade de
formadores de opinião e de tomadores de decisão, aumentar o nível de
tolerância da opinião pública, reduzir a força do já falado ‘estigma
da raça’. Se a imagem da empresa puder ser traduzida nestes
resultados, ela gera vantagem competitiva. (NEVES, 2000 p.23)
A Comunicação Empresarial é um conjunto de atividades, atitudes,
políticas e filosofias, todos estes elementos trabalhando entre si e
agregando valor à empresa. O planejamento é essencial para alcançar
os objetivos e consolidar as conquistas, além de fortalecer o
posicionamento. Com isso, a Comunicação assume, cada vez mais, um
lugar estratégico. Durante muito tempo, a comunicação empresarial se
segmentou em três classes de acordo com as atividades e o público
para o qual cada conjunto de esforço se direcionava, diz Neves
(2000). A comunicação de Marketing, a comunicação Institucional e a
comunicação Interna formam a segmentação ainda muito encontrada no
mercado, da comunicação Empresarial. Esta divisão gera alguns
conflitos internos, pois implica em perda de energia e o mau uso dos
recursos, podendo ocasionar também problemas mais graves como
trabalho perdido e danos à imagem da empresa. É aí que o conceito de
comunicação integrada surge para solucionar as questões conflitantes
de comunicação dentro da organização.
“O alinhamento das ações de comunicação conduz ao fortalecimento da
imagem corporativa e, consequentemente, da reputação. A consistência
e a integridade da imagem corporativa pressupõem que a identidade da
companhia seja igualmente consistente e íntegra em todas as suas
nuances. A harmonia entre imagem e identidade favorece o
relacionamento de confiança com as partes interessadas e consolida a
reputação.”
As Políticas Corporativas, a Missão e os Valores da Comunicação
integram o Plano Integrado de Comunicação. A Missão é o caminho que
norteia a razão de ser da comunicação dentro da empresa. É vinculada
aos negócios da organização. Os valores da comunicação são os
pilares que moldam o caráter da comunicação na busca da unidade e na
coerência das ações, objetivando sempre a excelência dos padrões. A
Comunicação Integrada é um conceito moderno de administração da
imagem empresarial.
“A comunicação integrada precisa ser entendida como uma filosofia
capaz de nortear e orientar toda a comunicação que é gerada na
organização, como um fator estratégico para o desenvolvimento
organizacional na sociedade globalizada. (...) Deve contribuir, por
meio de uma sinergia da comunicação institucional, mercadológica,
interna e administrativa, para a construção de uma identidade
corporativa forte e sintonizada com as novas exigências e
necessidades da sociedade contemporânea.” (KUNSCH, 2006. p.
179-180).
2.2.1 Comunicação interna
Segundo Cardoso (1998), investir em marketing interno é sinônimo de
qualidade de gestão, de visão estratégica e modernidade empresarial.
A comunicação é feita no dia-a-dia, nas pequenas e grandes ações, no
diálogo, a fim de ampliar e reforçar a identificação dos empregados
com os valores, estratégias corporativas e objetivas de negócio.
“Se os clientes internos não forem apropriadamente tratados, é
improvável que os clientes externos estarão totalmente satisfeitos.
(...) No final, o sucesso da implementação de marketing decorre de
uma acumulação de ações individuais dos empregados em geral.”
(FERRELL et al, 2000, p. 132).
De acordo com Ferrell et al (2000), os 4Ps – produto, preço, praça e
promoção – são elementos que fazem parte também do processo do
marketing interno, porém a visão que se tem sobre cada um deles é
inerente ao programa interno. Os produtos podem ser associados às
estratégias de marketing que devem ser vendidas aos funcionários, ou
seja, são as atitudes, os comportamentos, as tarefas e os valores
internos adquiridos. As mudanças que os funcionários podem vir a
passar fazem analogia ao preço, ou seja, as alterações em seus
comportamentos, ritmo de trabalho, suas atribuições, expansão de
suas habilidades, entre outras mudanças, podem ser denominadas de
preços internos, devido à implementação de uma nova estratégia de
marketing.
No caso da distribuição interna, pode-se ter como referência a
comunicação utilizada para informar internamente a nova estratégia
de marketing a ser implementada. Relatórios, workshops, planejamento
e conversas pessoais são exemplos de distribuição interna, assim
como o treinamento de funcionários e os programas educacionais
utilizados para informar a força de trabalho sobre a transição para
a nova estratégia de marketing. A promoção interna compreende toda a
forma de comunicação que tem a finalidade de persuadir e informar os
funcionários sobre o valor do marketing para a empresa. Já a
promoção interna pode tomar a forma de discursos, vídeos, áudios ou
newsletters. Todos os “4Ps” do marketing interno têm o mesmo
objetivo: o de informar à força de trabalho sobre a nova estratégia
de marketing interno. Contudo, é necessário que haja uma comunicação
eficiente para que todo o trabalho não seja desperdiçado.
Com a vasta disparidade etária dos funcionários de hoje, é
improvável que qualquer mídia isolada será bem-sucedida na
comunicação com todos eles. Os gerentes devem perceber que a
transmissão de informações importantes aos funcionários em um único
formato não é comunicação. Até eles ‘entendê-las’, ainda não houve
comunicação. (FERRELL, et al, 2000, p. 132)
Para Kunsch (2003), comunicação interna é uma gerência planejada,
com objetivos traçados e que tem o papel de projetar toda a
interação possível entre a empresa e seus funcionários. Para isto,
ela utiliza ferramentas disponibilizadas pela comunicação
institucional e da comunicação mercadológica – para o
desenvolvimento e implementação de ações de endomarketing. Portanto,
a comunicação interna tem o intuito de trabalhar a fim de que todos
os setores da organização funcionem plenamente e para que haja
harmonia e clareza nas mensagens recebidas pelos mesmos.
A eficiência e a eficácia da comunicação interna se tornam evidentes
na medida em que a mesma atua de forma delineada e com programas de
ação voltados para o público interno, priorizando-o, diz Neves
(2000). Cabe aqui dizer que quando as ações de comunicação interna
são projetadas com o intuito de estabelecer estratégias delineadas,
percebe-se a ação da comunicação integrada e em como é importante
trabalhar de uma maneira planejada; faz com que os resultados sejam
bons para a empresa e a avaliação das ações de comunicação interna
se torna constantes e não casuais. Kunsch (2003, p. 154) afirma que
“a comunicação interna é uma ferramenta estratégica para
compatibilização dos interesses dos empregados e da empresa, através
do estímulo ao diálogo, à troca de informações e de experiências e à
participação de todos os níveis.”
Há algum tempo atrás toda a verba que as empresas disponibilizavam
era destinada à comunicação externa. Os empregados não tinham
conhecimento do que acontecia na empresa e não havia uma política de
compromisso firmado entre a empresa e seus funcionários, ou seja, a
comunicação era alienada. Contudo, com o avanço das tecnologias e a
abertura de novos mercados, as empresas sentiram a necessidade de
desenvolverem sua maneira de comunicar seu negócio tanto com os
clientes externos, mas, sobretudo com o cliente interno, pois o
acesso à informação se torna cada vez maior, uma vez que a mídia
ocupa um espaço grande na sociedade e a influencia. Segundo Kunsch
(2003), é a partir daí que a comunicação interna deixa de ser um
fetiche e passa a ocupar um lugar estratégico dentro da organização,
pois cabe a ela enxergar o empregado como cidadão e ser humano e
tratá-lo como tal.
É bom considerar que uma boa comunicação interna se faz não só com
os funcionários, mas também com os demais parceiros da organização,
tais como fornecedores, distribuidores, sindicatos e outros públicos
de interesse. Para Tófani (2006) , um dos elementos fundamentais
para uma parceria de sucesso é a confiança que a empresa dispõe com
relação à sua documentação contábil, respeitando, obviamente, o seu
limite de segurança. Da mesma forma, é importante que a empresa
disponibilize um retorno sobre as atividades que executa e nas quais
obtém destaque.
Segundo Tófani (2006) é dever da empresa informar prioritariamente o
seu público interno sobre processos, acontecimentos e notícias
relevantes que dizem respeito à organização. O público externo deve
ser colocado em segundo lugar no hall das preferências. É
extremamente desagradável para uma pessoa ser informada sobre fatos
inerentes à empresa onde trabalha por meio de terceiros – amigos,
imprensa etc. Atualmente isso é ainda uma atitude difícil de
encontrar nas grandes empresas, infelizmente. As campanhas
publicitárias nem sempre são apresentadas primeiro ao público
interno, ao contrário, este toma conhecimento ao mesmo tempo em que
o público externo.
Mesmo que uma empresa não tenha definido um plano de comunicação
interna, esta sempre existirá, mesmo informalmente – nas conversas
nos corredores, nas trocas de informações entre um setor e outro,
nos intervalos para um café, no almoço e em demais ocasiões. Porém,
uma política de comunicação interna bem definida combate os rumores,
estimula o comprometimento dos empregados nos projetos da empresa e
estabelece um ambiente de confiança, defende Tófani (2006).
2.2 Veículos de comunicação interna: inovar é preciso
Segundo Tófani (2006) é necessário ouvir para se estabelecer uma boa
comunicação. Aliás, comunicação é, antes de tudo, prestar atenção no
que o emissor está tentando informar. Tratando-se de comunicação
interna, não há nada mais apropriado do que ouvir o que os
empregados têm a dizer a respeito de suas percepções e expectativas.
A partir disto, consegue-se extrair um diagnóstico interno do
ambiente empresarial. Daí pode-se criar e programar ações de
endomarketing, com a utilização de veículos de comunicação, muitas
vezes até conhecidos do público interno, porém não dentro da
empresa.
Para Brum (2003), todas as empresas na sua essência nascem
horizontais e pouco segmentadas e é característica normal delas
construir barreiras com o passar do tempo, que impedem a interação
entre os departamentos, bloqueia as relações e o fluxo livre de
informações. A criação de novas mídias torna mais fácil a construção
de elos que promovam a transposição dessas barreiras inicialmente
erguidas e colaboram para que o clima interno mude de uma forma
benéfica, de acordo com a percepção dos empregados a respeito da
empresa da qual fazem parte. O importante é, antes de tudo, detectar
o problema.
Antes de “empurrar” novas formas de comunicação para os empregados,
é fundamental que se realize uma pesquisa prévia com os mesmos, para
que sejam levantadas as questões mais relevantes da empresa –
satisfação, sugestões, aceitação, nível de conhecimento dos
processos, entre outros pontos-chave. Com o auxílio de outros
departamentos, como o de Recursos Humanos, a aplicação de um
questionário é a porta para que o setor de Comunicação consiga
diagnosticar onde mais peca na transmissão de informações e na
contribuição para que haja uma ambiência favorável à satisfação dos
funcionários e, consequentemente, ao crescimento da empresa. Além
disso, as respostas proporcionadas por questionários de pesquisa são
fontes de identificação de lacunas nos processos de comunicação.
A partir das informações fornecidas pelas pesquisas realizadas com
os empregados, desenvolve-se um plano de comunicação eficiente, onde
se pode inserir a utilização de novas mídias que auxiliem na
eficácia das mensagens para a força de trabalho. Tendo como base as
reações dos próprios empregados, pode-se perceber como está sendo a
aceitação das mídias e das novas formas de comunicação, bem como a
quantas anda o clima da empresa. Ninguém gosta daquilo que não
conhece e é através de ações de endomarketing que o funcionário
percebe o quanto o seu trabalho é importante e a partir daí, ele
começa a vender para os clientes externos a imagem da empresa.
Brum (2003) diz que não as empresas não podem ter medo de arriscar
mudanças, pois os canais de comunicação, uma vez não revistos,
acabam se tornando defasados. E quando isto ocorre, uma boa
alternativa é recorrer à área de Recursos Humanos e solicitar a
elaboração de um lettering, demonstrando o surgimento de uma área
ativa e passe a assinar todos os seus instrumentos de comunicação
com o público interno. No caso de empresas grandes, como
mineradoras, refinarias e indústrias em geral, que possuem uma área
física ampla, algumas mídias utilizadas externamente podem atender a
demandas de comunicação, como por exemplo, o outdoor. É uma mídia
que pode ser explorada para divulgações de campanhas de comunicação
internas, campanhas de endomarketing, datas corporativas
importantes, dentre outros fins.
Se uma mudança de software, a inauguração de uma nova fábrica ou
ainda a implantação de um novo modelo de gestão, entre outros, ditam
um novo posicionamento frente ao mercado, por que a comunicação não
pode endossar uma nova postura da empresa para dentro? (BRUM, 2003,
p. 135).
Para Tófani (2006), um bom caminho para se conquistar o público
interno é inserir ações que o aproximem de sua família, como
instrumentos de interação, bem como aproximar-se dos sindicatos.
Também funciona utilizar um slogan ou personagem que identifique as
mensagens destinadas à força de trabalho. Deixar portas de
informação sempre abertas aos funcionários significa reportar a eles
tudo o que lhes diz respeito dentro da organização, como um jornal
periódico que eles podem receber em casa, por exemplo. O uso de um
sistema interno de rádio é bastante propício para o caso de passar
alguma informação relevante ou simplesmente para tocar música
ambiente no horário do almoço; ou ainda, para aproveitar o período
de alguma campanha interna e veicular um jingle, que ajude as
pessoas a memorizar o objetivo de tal campanha, tomando sempre o
devido cuidado para que não se torne algo cansativo ou, até mesmo,
uma “lavagem cerebral”. Tudo em comunicação deve ser dosado. Várias
ações podem ser tomadas com o intuito de contribuir para que a vida
dentro da empresa seja algo realmente agradável aos empregados. Da
mesma forma que se deve estimulá-los a estipular suas próprias metas
profissionais, deve-se também proporcionar-lhes momentos de lazer,
com acesso a programas culturais e desenvolvimento de ações com a
comunidade local.
Tudo o que puder ser feito possibilitando a experimentação e o
envolvimento dos empregados, sem dúvida, atinge um efeito muito
maior, pelo impacto sensorial. Quando criamos um brinde, temos que
imaginar a utilidade que ele terá. Com um brinde útil, as pessoas
interagem. Um brinde inútil é jogado fora e a ação cai no
esquecimento. (BRUM, 2003, p. 139).
Numa campanha de endomarketing podem-se utilizar mídias simples como
murais, caixa de sugestões, boletins, terminais de computador,
intranet, rádio, teatro, entre outros para compor uma campanha de
ampla abrangência, segundo Kunsch (2003), tudo em doses certas para
atingir cada perfil do público interno. E cada momento da empresa
pede uma atenção diferenciada, segundo Brum (2003). Além de prestar
atenção ao perfil do seu público interno e suas características, bem
como as da empresa também, é importante que dentro do processo
criativo tenha-se a clareza sobre até onde a comunicação pode
chegar. Um banner criativo na intranet pode muito bem funcionar como
uma boa mensagem transmitida. Os e-mails também são canais
fundamentais de comunicação entre as pessoas e claro, da empresa com
as pessoas, também, porém há um grande agravante: o e-mail está se
tornando um canal tão trivial quanto o telefone, portanto está
perdendo o seu real valor de comunicação, ou seja, está se tornando
defasado. Daí a importância e a necessidade de se elaborar mensagens
diferenciadas para enviar através do e-mail, com o intuito de chamar
a atenção das pessoas, para que elas não se acostumem e para que não
se torne um meio comum a ponto de ser deixado de lado.
Para Nassar (2004), não é comum dar o valor que a história da
empresa realmente merece e isto é um erro grave, que pode custar
caro. O acervo histórico de uma empresa está relacionado ao
desenvolvimento das pessoas, da região onde atua e da própria
comunicação empresarial. A história cria valor, portanto, construir
um painel designando uma linha do tempo, com fotos, documentos e
objetos que fazem parte da trajetória da empresa e que seja de
acesso dos funcionários, também é uma boa alternativa para se
praticar o endomarketing, pois faz com que os funcionários tenham
conhecimento dos principais acontecimentos que dizem respeito à
história da empresa. Neste ambiente físico, pode-se montar uma
estrutura para a transmissão de vídeos institucionais que contem
justamente a história da empresa, seus principais momentos e a
importância de seu papel para a cidade onde atua e para a sociedade.
Acompanhando este cenário, o desenvolvimento de um livro que conta a
história da empresa e suas conquistas é uma outra mídia que aproxima
o funcionário da empresa, traz para perto dele a trajetória do local
onde ele trabalha, a empresa da qual ele ajuda a crescer.
Nassar (2004) diz que conteúdos para a internet também são válidos e
bem-vindos, assim como elaborar uma página para a intranet da
empresa também oferece conteúdos consistentes sobre a trajetória e
atendem aos dois públicos – interno e externo, pois constitui fonte
de pesquisa e é vantajoso pela facilidade que a internet proporciona
à vida das pessoas, com agilidade e rapidez.
Campanhas motivacionais e incentivadoras transmitem a importância
que a diretoria dá aos seus funcionários. Por exemplo, programas de
incentivo à saúde, à leitura e ao lazer, mostram que a empresa está
preocupada com os rendimentos que os funcionários podem
proporcionar-lhe, mas, sobretudo é preciso sentir-se bem e saudável
para render um bom trabalho à empresa. Conceder espaços comuns para
que o funcionário aproveite o tempo livre do almoço é uma boa
alternativa para estimular a leitura e o acesso a outros tipos de
informação – que não dizem respeito somente à empresa – além de
promover a interação entre os empregados e melhorar a ambiência. De
acordo com Brum (2003), as campanhas internas devem ser planejadas
de forma a não banalizar o uso desta ferramenta. A criação de marca
e slogan internos traz para o empregado a idéia de que aquela
mensagem fala com ele diretamente, além de carregar consigo o
objetivo, a estratégia e o clima interno que se pretende demonstrar
com tal campanha.
Segundo Inkotte (2000), uma empresa não consegue oferecer ao mercado
bons serviços se antes disso, não conseguir satisfazer as aspirações
de seu público interno. Endomarketing, para o autor acima citado é
uma estratégia opcional para as empresas que já utilizam o marketing
como ferramenta, tendo o público interno como um cliente forte e que
procura adaptar-se para encantar e fidelizar este público. Inkotte
(2000) afirma ainda que cliente interno é um grupo de pessoas para
as quais a empresa é ofertada e diz que o endomarketing direciona o
seu foco para o cliente interno, objetivando sua motivação e
satisfação.
Para Brum (1998, p. 91):
A possibilidade de os meios interativos e eletrônicos transformarem
a comunicação entre empresas e seus funcionários é bastante grande.
No entanto, é nas ações mais simples que o público interno encontra
aquilo que procura: a informação, o reconhecimento e o estímulo
necessário para um bom trabalho.
O endomarketing, portanto, é considerado uma importante ferramenta
para o sucesso das organizações, sem dúvida alguma, pois a partir do
momento em que o programa de endomarketing é bem estruturado, se
torna capaz de transformar os colaboradores em multiplicadores da
imagem da empresa e dos seus produtos e serviços por ela ofertados.
O trabalho moderno envolve emoções, paixão, valores. É antes de
tudo, uma identificação com o propósito da pessoa, com sua
realização. E inserir novas mídias ou novas formas de se trabalhar
com mídias internas até mesmo já conhecidas das pessoas faz parte da
boa construção de um programa de endomarketing, pois cada empresa
deve encontrar o seu caminho de reestruturação sempre que
necessário, reconhecendo que o endomarketing é uma forte conexão
estabelecida entre empresa e funcionário e que precisa ser mantida
sob qualquer condição.
3 CONCLUSÃO
Antes de ser um empregado, o indivíduo é um cidadão e, portanto,
merece o devido respeito. O ambiente interno de uma empresa não pode
ser considerado um mercado, ao contrário, não basta criar programas
de comunicação maravilhosos se os empregados não se sentirem
respeitados. As pessoas têm a necessidade de serem reconhecidos como
cidadãos merecedores de bom trato. Dentro das empresas, as pessoas
querem ser tratadas como prioridade e, particularmente, o público
interno quer ser sempre o número um.
Contudo, trabalhar com público interno não é tão simples como pode
parecer. Explorar novos conceitos e oportunidades de mídia para
encantar o cliente interno é uma tarefa desafiadora para as
empresas. As pessoas são únicas, com suas particularidades, seu modo
de trabalhar, de interagir, enfim, é complicado afirmar que apenas
um bom trabalho de endomarketing seja suficiente para estabelecer
uma relação de sintonia entre funcionário e empresa. A aceitação é
diferente de pessoa para pessoa.
As mudanças que estão ocorrendo no mundo atingem, em nível macro,
países, regiões e continentes e, consequentemente, em nível micro,
as organizações em geral. Não há como fugir: todo o sistema global e
a vigência da democracia influenciam direta e indiretamente a vida
das organizações, provocando novas atitudes e reações. (KUNSCH,
2003. p. 157-158).
Por isso, as empresas estão compreendendo que a implementação de
novas mídias para cada vez mais tornar fiel seu público interno é
uma alternativa de sucesso para o crescimento empresarial. As
pessoas passam a maior parte do seu tempo no trabalho, portanto, o
ambiente deve ser o mais agradável possível, para que os
funcionários não se sintam apenas mais um número eletrônico que
registra suas entradas e saídas, mas sim uma pessoa que coopera e
trabalha exercendo uma parceria entre ela e a empresa. O cliente
interno satisfeito é uma arma poderosa contra a concorrência e os
valores acentuados e descobertos e um programa de endomarketing
inovador, traz mais participação e canaliza as energias para fins
construtivos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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encante
seu cliente interno. Porto Alegre: L&PM, 1998. 180p.
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