Planograma... você já fez um?
Por Thiago Cabrino
21/07/2003
Esta é uma das ações, que mesmo sem saber da sua existência, muitos responsáveis por pontos-de-venda fazem de forma comum, em termos de prática, é porém de alta responsabilidade quando analisada como uma ferramenta de marketing e vendas, pois ela busca atingir resultados rápidos e muitas vezes decisórios para a continuidade de um processo organizacional.
Em geral, o pequeno e médio varejo não perdem muito do seu tempo estudando as melhores formas de exposição do produto, focam seus pensamentos e trabalhos diretamente na forma de comercialização, ou seja, analisando preços, realizando promoções, copiando a concorrência, enfim, fazendo com que seus produtos possuam o maior giro possível, sem encalhar em suas prateleiras e estoques.
Diante desta visão, não condeno as atitudes acima mencionadas e nem as classifico como de importância menor em relação a qualquer outra ação, porém questiono a falta de olhar crítico para a forma com que estes produtos estão sendo dispostos e apresentados aos consumidores em geral.
Assim, partimos para uma análise voltada ao planograma, ou seja, o estudo e a produção de mapas de layout para os pontos-de-venda, de forma a gerar um trabalho de disposição dos produtos nas prateleiras e destas no ambiente em que estão inseridas.
Realizar um planograma é essencial para qualquer atividade que tenha sua atuação voltada à exposição ao público consumidor, de forma que observar as atitudes de procura e aquisição por parte dos clientes que freqüentam a loja, poderá trazer soluções nunca antes imaginadas para cada atividade em questão.
Muitos são os estudos voltados a este ponto, e um dos que mais me chamaram a atenção foi o relacionado à forma com que os consumidores entram na loja. Você alguma vez observou isso? Talvez não, porém façamos uma reflexão sobre a sua atitude ao entrar em uma loja. Aí vêm a pergunta: quando você entra em um estabelecimento, geralmente, para qual lado você tende a se dirigir, esquerdo ou direito? Com certeza, por mais que você possa ter pensado para a esquerda, estudos mostram que os consumidores tendem a ir para a direita, salvo exceção do povo britânico, que por indução estimulada pela forma cultural de possuir tudo para a direita, tendem a ir para a esquerda.
Com este dado em mão, inúmeras ações podem surgir dentro desse panorama, já que com a tendência de se dirigir a direita, todos os produtos ali dispostos receberão um destaque, pois serão vistos e tocados primeiro. Porém, aí entra um importante dado, qual o perfil de consumidores que freqüentam a loja?
Se o perfil for de mulheres em sua maioria, não adiantará expor nesta primeira seção produtos masculinos, pois elas passarão por eles rapidamente, sem dar a devida atenção e vice-versa. Por tendência, as lojas que possuem este tipo de trabalho, costumam expor neste primeiro campo seus principais produtos, sendo que existe um processo interessante para os novos produtos, como eles estão em fase de lançamento e portanto necessitam de um destaque maior frente ao consumidor, deverão ocupar este espaço, deixando para os demais, que são comuns aos olhos dos consumidores, a esquerda.
O que se procura evidenciar neste artigo, é a importância do layout, de realizar um planograma bem feito, com estudos e observações prévias, ou seja, conhecer muito bem cada canto deste espaço em que os produtos serão expostos, de forma que o ponto-de-venda receba um sistema de fluxo, previamente programado e que induza o consumidor a percorrer o maior número de corredores possíveis, para que assim, a loja, possa ganhar com as famosas compras por impulso
Portanto, conceber uma ação de resultado, necessita de importantes análises, em diferentes campos, já que a atitude do consumidor é o que definirá o caminho a ser seguido e quais obstáculos deverão ser vencidos. Abordarei em outros artigos, maiores detalhes a este respeito, pois julgo importante cada ponto existente e cada ação, análise ou estudo que possa surgir a partir de um ponto-de-venda.
Por Thiago Cabrino
21/07/2003
Esta é uma das ações, que mesmo sem saber da sua existência, muitos responsáveis por pontos-de-venda fazem de forma comum, em termos de prática, é porém de alta responsabilidade quando analisada como uma ferramenta de marketing e vendas, pois ela busca atingir resultados rápidos e muitas vezes decisórios para a continuidade de um processo organizacional.
Em geral, o pequeno e médio varejo não perdem muito do seu tempo estudando as melhores formas de exposição do produto, focam seus pensamentos e trabalhos diretamente na forma de comercialização, ou seja, analisando preços, realizando promoções, copiando a concorrência, enfim, fazendo com que seus produtos possuam o maior giro possível, sem encalhar em suas prateleiras e estoques.
Diante desta visão, não condeno as atitudes acima mencionadas e nem as classifico como de importância menor em relação a qualquer outra ação, porém questiono a falta de olhar crítico para a forma com que estes produtos estão sendo dispostos e apresentados aos consumidores em geral.
Assim, partimos para uma análise voltada ao planograma, ou seja, o estudo e a produção de mapas de layout para os pontos-de-venda, de forma a gerar um trabalho de disposição dos produtos nas prateleiras e destas no ambiente em que estão inseridas.
Realizar um planograma é essencial para qualquer atividade que tenha sua atuação voltada à exposição ao público consumidor, de forma que observar as atitudes de procura e aquisição por parte dos clientes que freqüentam a loja, poderá trazer soluções nunca antes imaginadas para cada atividade em questão.
Muitos são os estudos voltados a este ponto, e um dos que mais me chamaram a atenção foi o relacionado à forma com que os consumidores entram na loja. Você alguma vez observou isso? Talvez não, porém façamos uma reflexão sobre a sua atitude ao entrar em uma loja. Aí vêm a pergunta: quando você entra em um estabelecimento, geralmente, para qual lado você tende a se dirigir, esquerdo ou direito? Com certeza, por mais que você possa ter pensado para a esquerda, estudos mostram que os consumidores tendem a ir para a direita, salvo exceção do povo britânico, que por indução estimulada pela forma cultural de possuir tudo para a direita, tendem a ir para a esquerda.
Com este dado em mão, inúmeras ações podem surgir dentro desse panorama, já que com a tendência de se dirigir a direita, todos os produtos ali dispostos receberão um destaque, pois serão vistos e tocados primeiro. Porém, aí entra um importante dado, qual o perfil de consumidores que freqüentam a loja?
Se o perfil for de mulheres em sua maioria, não adiantará expor nesta primeira seção produtos masculinos, pois elas passarão por eles rapidamente, sem dar a devida atenção e vice-versa. Por tendência, as lojas que possuem este tipo de trabalho, costumam expor neste primeiro campo seus principais produtos, sendo que existe um processo interessante para os novos produtos, como eles estão em fase de lançamento e portanto necessitam de um destaque maior frente ao consumidor, deverão ocupar este espaço, deixando para os demais, que são comuns aos olhos dos consumidores, a esquerda.
O que se procura evidenciar neste artigo, é a importância do layout, de realizar um planograma bem feito, com estudos e observações prévias, ou seja, conhecer muito bem cada canto deste espaço em que os produtos serão expostos, de forma que o ponto-de-venda receba um sistema de fluxo, previamente programado e que induza o consumidor a percorrer o maior número de corredores possíveis, para que assim, a loja, possa ganhar com as famosas compras por impulso
Portanto, conceber uma ação de resultado, necessita de importantes análises, em diferentes campos, já que a atitude do consumidor é o que definirá o caminho a ser seguido e quais obstáculos deverão ser vencidos. Abordarei em outros artigos, maiores detalhes a este respeito, pois julgo importante cada ponto existente e cada ação, análise ou estudo que possa surgir a partir de um ponto-de-venda.