Valorgrafia
Wagner José dos Santos
23/11/2001
Os consumidores estão acostumados a tomar decisões de compra comparando e julgando o valor de todos os produtos em função dos preços.
Comprar um produto colocando o preço como prioridade, e não o seu composto, é uma decisão de baixa qualidade.
O preço e imagem são apenas o resultado da criação e desenvolvimento do produto.
E, os consumidores quando compram, saem perguntando;
As qualidades intrínsecas são de real valor, sua substância ou conteúdo é significativo?
Será o que estou pagando vale realmente?
O preço está relacionado mais com o visual, a embalagem do que o
conteúdo, a substancia?
Existe uma relação exata entre o preço deste produto e o tipo de serviço e ou benefício oferecido?
Os benefícios que estou recebendo tem real valor de uso, informação
e conceito?
Se eu tivesse comprado da concorrência, não teria sido melhor?
Vou realmente ter garantia de reposição?
A assistência técnica vai atender com qualidade e no momento que eu precisar?
Como fica a logística de distribuição?
Posso encontrar o produto em qualquer ponto?
Criam duvidas, duvidas reais e imaginárias.
Estes tipos de perguntas e muitas outras estão na mente dos consumidores, a espera de respostas competentes.
A questão é; como estabelecer uma nova relação entre produto e mercado de modo que os consumidores não julguem o valor do seu produto apenas pelo lado do preço e suas dúvidas sejam minimizadas?
Como fazer com que o consumidor seja fiel, tenha absoluta confiança e acredite no produto que esta sendo oferecido?
A valorgrafia no produto, é a resposta.
Aparece como uma formidável estratégia para responder a altura aos desafios de um mercado em que a única certeza é a mudança continua, em função das inovações tecnológicas.
A valorgrafia no produto exige um processo permanente de pensar, repensar e direcionar o produto, como se fosse um foco de luz que muda de cor a cada momento acompanhando a dança do mercado.
Muda o mercado, o produto é oferecido sob novo ângulo, nova perspectiva.
Ao aplicar os princípios da valorgrafia , os consumidores passam a perceber que os valores dos produtos não estão somente nos preços e nos preços da concorrência.
Valor é a capacidade de oferecer produtos ampliados com qualidade, gratuitos e reais significados.
Estamos na era do valor adicionado, que oferece uma oportunidade única de realmente diferenciar o produto no mercado.
A valorgráfia garante a empresa uma posição singular no mercado; a empresa não vai de encontro à concorrência, ela vence a concorrência.
A valorgrafia é uma formidável ferramenta que contribui de um modo decisivo para o posicionamento dinâmico dos produtos.
Em uma economia com preços ajustados, forte concorrência, com muita discrepância na distribuição de renda, margem de lucro pequena, é necessário enfatizar na promoção e propaganda, o composto do produto com seus quatro elementos básicos; qualidade, marca, embalagem, benefícios.
Na qualidade temos os valores intrínsecos do produto, do que ele é feito, como é sua substância, seu conteúdo.
A marca procura mostrar que tem alguém confiável por trás, com credibilidade.
Quanto à embalagem, ela apresenta as informações, deve dar ênfase ao intangível, procurando alcançar o comportamento sinestésico do consumidor; o seu tato interno.
É quando ele diz gosto, não gosto, é bom, não é bom, compraria, não compraria, e não sabe explicar bem o porque da sua decisão.
Estou convencido que as embalagens precisam vender mais o conceito do produto em vez de apresentar uma simples informação.
A força de persuasão é maior, porque permite dar mais significado ao produto.
Vender um conceito é mostrar o que o produto é, o que ele pode representar, por exemplo um carro com o mesmo design, mas duas versões diferentes de motores, ou um carro com um motor único, e com opções de três designs diferentes.
Os benefícios respondem com muita propriedade as seguintes questões:
Quem sou eu.
O que eu faço.
Por que você deve comprar.
Veja o que você vai ganhar.
Porque você deve comprar agora.
A valorgrafia estabelece uma interatividade dos elementos do composto do produto, pesquisando e maximizando cada parte, tirando o melhor de cada elemento, compactando o produto, formando um todo, maior que as partes; e a cada mudança das necessidades e expectativas do mercado, procura novos ângulos, oferecendo aos consumidores novas perspectivas, outras dimensões de utilização do produto.
O composto do produto como base para a promoção e propaganda, abre espaço para que se adicione um valor muito importante; o marketing educativo, que permite estabelecer uma sólida posição do produto no mercado.
As empresas de sucesso são aquelas que estão conseguindo dar explicações bem posicionadas dos seu produto junto aos consumidores, principalmente quando estão enfrentando marcas novas a preços populares, os seja os produtos talibans.
Podemos perceber de um modo claro, que a valorgrafia, um modo muito inteligente para estabelecer estratégias de venda, exige que todo valor agregado também seja pensado com inteligência.
A valorgrafia explora todos os limites do produto.
Isto porque a relação consumidor e produto são muito mais que um ação de troca, uma simples compra.
É preciso entender que consumidor deseja vivenciar uma história bem sucedida de consumo e contar ao mercado como está encantado pelos resultados alcançados, recomendando o produto a outros.
A compra é um ato simultâneo de emoção e razão.
É um encontro entre consumidor e produto.
A valorgrafia contribui em grande parte para estabelecer um romance de consumo com a missão de ser o mais duradouro possível, sempre procurando descobrir novas qualidades, novas possibilidades, proporcionando reencontros diferenciados e com muita satisfação.
A valorgrafia supera a forma tradicional é obsoleta de lançar ou manter um produto novo no mercado.
No modo tradicional, primeiro vem à idéia, depois a pesquisa, em seguida elabora o produto e um slogan, prepara uma campanha publicitária e espera os resultados.
O posicionamento do produto fica estático, sem flexibilidade, totalmente incompatível com um mercado dinâmico, que pede um posicionamento também dinâmico.
A necessidade de um posicionamento dinâmico é o resultado da mudança gradual das bases da economia que se fundamenta no
petróleo, oferecendo poucas opções para a criatividade e inovação para a microeletrônica que permite modos multidimensionais na criação e idéias novas.
E a valorgrafia com seu conceito de valor adicionado atende de um modo muito mais competente as necessidades do produto e mercado que continuadamente precisam se ajustar e manter uma sinergia em função das rápidas transformações desta tecnologia.
Deste modo, primeiro os preços precisam corresponder exatamente o valor do produto, e muito bem explicados.
Isto é valorgrafia.
E mais.
A valorgrafia mostra aos consumidores de um modo concreto como os produtos contribuem, e não tem apenas custos.
O preço valorgrafico é um bom começo de estratégia para exibição do produto e conquistar a preferência do consumidor.
Composto do produto, estratégia de distribuição, credibilidade, crédito, fácil comunicação, merchandising, catálogos, promoção, força de vendas, reconhecimento da marca, pesquisa em banco de dados,
programas educacionais de consumo, pontos de venda, follow-up, marketing direto, atendimento, consumo humanizado, todos estes recursos podem e devem ser aplicados os conceitos de valorgrafia, isto é adicionar valor ao produto, e oferecer serviços extras e cada vez mais personalizados, e sem custos adicionais.
Adicionar valor é dar significado a todo composto de produto de um modo maximizado, muito bem articulado, e oferecer serviços adicionais gratuitos.
Por exemplo, a oferta em um display do produto creme de leite, aplicado os fundamentos da valorgrafia, o produto será acompanhado, com o preço bem explicado em função do seu composto, estar posicionado em um ponto de vendas de fácil percepção, propor descontos, sugerir novos modos de uso, promover uma degustação, oferecer um brinde, promover um concurso, oferecer um curso de culinária, premiar o consumidor pelo freqüente uso do produto.
A valorgrafia é a rota diferenciada para desenvolver seu produto.
Ela é importante porque, não exige necessariamente a mudança de processos de produção, ampliar espaços, redesenhar produto a um
custo alto.
Uma empresa pode por exemplo oferecer ao consumidor carnes de marca, com superior qualidade, embaladas e cortes diferenciados.
Um loja de fotos pode oferecer serviços de maquiagem, aluguel de roupas, cabeleireiro e computador sem cobrar nada por isto.
A valorgrafia aproveita, otimiza, tudo aquilo que já se tem, com o mínimo de custos ou sem custo algum.
Mostra novos ângulos, novas possibilidades.
Um loja de roupa pode oferecer um serviço de aconselhamento propondo sugestões ao consumidor no modo de vestir.
Um supermercado oferece serviços de orientação financeira; ou uma nutricionista pode prestar orientações na ingestão de uma alimentação equilibrada.
Para a organização não implica em custos adicionais significativos, para os consumidores mostra e amplia benefícios, sem aumento de preços.
A valorgrafia é um modo mais criativo, inteligente de ofertar produtos junto aos consumidores.
Um hotel pode delegar poderes de decisão para um recepcionista em casos de perda ou roubo de valores do hospede, por exemplo, assumir a autoridade e responsabilidade para efetuar eventuais ressarcimentos.
A prática da adição de valores faz com que os cargos se nivelem por cima.
Tecnologias pedem profissionais competentes, preparados, com diversas habilidades e capacidade gerencial singular.
O trabalho passa ser em equipe e a liderança são situacionais, todos em momentos diferentes podem assumir a função de líder.
Veja o caso dos prédios inteligentes dotados de alta tecnologia,
passam a se nivelar quanto à importância dos cargos.
As habilidades e as funções são diferenciadas, mas as importâncias se nivelam considerando a complexidade do ambiente.
Na valorgrafia tudo adquire significado, nada é deixado para o segundo plano.
A valorgrafia responde aos consumidores; veja o que posso fazer para o seu benefício sem implicar em custos adicionais.
Trabalha-se a todo instante com juízos de valor.
Veja este exemplo de antivalorgrafia.
Duas empresas concorrentes oferecem ao mercado uma pomada com
mesmo composto e principio ativo.
Cada pomada está acondicionada dentro de um tubo, ou seja a embalagem, e por sua vez dentro de suas respectivas caixas.
A primeira caixa apresenta a informação, peso 45g, na segunda, peso líquido 29gr, com diferença de sessenta centavos mais caro para o primeiro produto.
A marca da pomada na primeira caixa é mais conhecida e está mais tempo no mercado; e a segunda pomada é lançamento.
Outro dado importante; no tubo do primeiro tubo, tem outra informação, peso líquido 45g, e no outro produto peso líquido 29g.
Os tamanhos do tubo se diferem em altura e largura, mas o resultado final em termos de capacidade de armazenamento pode-se perceber que são os mesmos.
Imagine a confusão que um consumidor pode ficar ao fazer juízos de valores na relação de preço e conteúdo.
A valorgrafia vai onde a concorrência não está e por isto mesmo cria
a todo o momento novos mercados.
A grande missão da valorgrafia é adicionar significados reais e intangíveis ao produto.
Vender intangíveis é mais fácil para impactar à mente dos consumidores; como assistência técnica, confiança, credibilidade,
superior qualidade, atendimento diferenciado.
A valorgrafia impede que a marca se dissocie do conteúdo e se
crie intangível esquizofrênico; os consumidores não conseguem associar a marca ao resto do composto do produto.
A marca pode ficar mais famosa que o composto do produto e com possibilidades de se associar a qualquer outro composto.
Lembre-se que os consumidores querem cada vez mais:
Preços justos.
Produtos inteligentes.
Criatividade.
Precisão; ou seja receber exatamente aquilo que pediram, e rápido.
Facilidades.
Acesso fácil.
Ter algo em que acreditar.
Parceria e relações de confiança.
Comprar de uma empresa vencedora.
Desejam aprender alguma coisa com você, seu negócio, produto e serviço.
E contar ao mercado que fez uma aquisição única, especial e muito bem sucedida.
Wagner José dos Santos - Consultor de Marketing - wjseventos@uol.com.br
Wagner José dos Santos
23/11/2001
Os consumidores estão acostumados a tomar decisões de compra comparando e julgando o valor de todos os produtos em função dos preços.
Comprar um produto colocando o preço como prioridade, e não o seu composto, é uma decisão de baixa qualidade.
O preço e imagem são apenas o resultado da criação e desenvolvimento do produto.
E, os consumidores quando compram, saem perguntando;
As qualidades intrínsecas são de real valor, sua substância ou conteúdo é significativo?
Será o que estou pagando vale realmente?
O preço está relacionado mais com o visual, a embalagem do que o
conteúdo, a substancia?
Existe uma relação exata entre o preço deste produto e o tipo de serviço e ou benefício oferecido?
Os benefícios que estou recebendo tem real valor de uso, informação
e conceito?
Se eu tivesse comprado da concorrência, não teria sido melhor?
Vou realmente ter garantia de reposição?
A assistência técnica vai atender com qualidade e no momento que eu precisar?
Como fica a logística de distribuição?
Posso encontrar o produto em qualquer ponto?
Criam duvidas, duvidas reais e imaginárias.
Estes tipos de perguntas e muitas outras estão na mente dos consumidores, a espera de respostas competentes.
A questão é; como estabelecer uma nova relação entre produto e mercado de modo que os consumidores não julguem o valor do seu produto apenas pelo lado do preço e suas dúvidas sejam minimizadas?
Como fazer com que o consumidor seja fiel, tenha absoluta confiança e acredite no produto que esta sendo oferecido?
A valorgrafia no produto, é a resposta.
Aparece como uma formidável estratégia para responder a altura aos desafios de um mercado em que a única certeza é a mudança continua, em função das inovações tecnológicas.
A valorgrafia no produto exige um processo permanente de pensar, repensar e direcionar o produto, como se fosse um foco de luz que muda de cor a cada momento acompanhando a dança do mercado.
Muda o mercado, o produto é oferecido sob novo ângulo, nova perspectiva.
Ao aplicar os princípios da valorgrafia , os consumidores passam a perceber que os valores dos produtos não estão somente nos preços e nos preços da concorrência.
Valor é a capacidade de oferecer produtos ampliados com qualidade, gratuitos e reais significados.
Estamos na era do valor adicionado, que oferece uma oportunidade única de realmente diferenciar o produto no mercado.
A valorgráfia garante a empresa uma posição singular no mercado; a empresa não vai de encontro à concorrência, ela vence a concorrência.
A valorgrafia é uma formidável ferramenta que contribui de um modo decisivo para o posicionamento dinâmico dos produtos.
Em uma economia com preços ajustados, forte concorrência, com muita discrepância na distribuição de renda, margem de lucro pequena, é necessário enfatizar na promoção e propaganda, o composto do produto com seus quatro elementos básicos; qualidade, marca, embalagem, benefícios.
Na qualidade temos os valores intrínsecos do produto, do que ele é feito, como é sua substância, seu conteúdo.
A marca procura mostrar que tem alguém confiável por trás, com credibilidade.
Quanto à embalagem, ela apresenta as informações, deve dar ênfase ao intangível, procurando alcançar o comportamento sinestésico do consumidor; o seu tato interno.
É quando ele diz gosto, não gosto, é bom, não é bom, compraria, não compraria, e não sabe explicar bem o porque da sua decisão.
Estou convencido que as embalagens precisam vender mais o conceito do produto em vez de apresentar uma simples informação.
A força de persuasão é maior, porque permite dar mais significado ao produto.
Vender um conceito é mostrar o que o produto é, o que ele pode representar, por exemplo um carro com o mesmo design, mas duas versões diferentes de motores, ou um carro com um motor único, e com opções de três designs diferentes.
Os benefícios respondem com muita propriedade as seguintes questões:
Quem sou eu.
O que eu faço.
Por que você deve comprar.
Veja o que você vai ganhar.
Porque você deve comprar agora.
A valorgrafia estabelece uma interatividade dos elementos do composto do produto, pesquisando e maximizando cada parte, tirando o melhor de cada elemento, compactando o produto, formando um todo, maior que as partes; e a cada mudança das necessidades e expectativas do mercado, procura novos ângulos, oferecendo aos consumidores novas perspectivas, outras dimensões de utilização do produto.
O composto do produto como base para a promoção e propaganda, abre espaço para que se adicione um valor muito importante; o marketing educativo, que permite estabelecer uma sólida posição do produto no mercado.
As empresas de sucesso são aquelas que estão conseguindo dar explicações bem posicionadas dos seu produto junto aos consumidores, principalmente quando estão enfrentando marcas novas a preços populares, os seja os produtos talibans.
Podemos perceber de um modo claro, que a valorgrafia, um modo muito inteligente para estabelecer estratégias de venda, exige que todo valor agregado também seja pensado com inteligência.
A valorgrafia explora todos os limites do produto.
Isto porque a relação consumidor e produto são muito mais que um ação de troca, uma simples compra.
É preciso entender que consumidor deseja vivenciar uma história bem sucedida de consumo e contar ao mercado como está encantado pelos resultados alcançados, recomendando o produto a outros.
A compra é um ato simultâneo de emoção e razão.
É um encontro entre consumidor e produto.
A valorgrafia contribui em grande parte para estabelecer um romance de consumo com a missão de ser o mais duradouro possível, sempre procurando descobrir novas qualidades, novas possibilidades, proporcionando reencontros diferenciados e com muita satisfação.
A valorgrafia supera a forma tradicional é obsoleta de lançar ou manter um produto novo no mercado.
No modo tradicional, primeiro vem à idéia, depois a pesquisa, em seguida elabora o produto e um slogan, prepara uma campanha publicitária e espera os resultados.
O posicionamento do produto fica estático, sem flexibilidade, totalmente incompatível com um mercado dinâmico, que pede um posicionamento também dinâmico.
A necessidade de um posicionamento dinâmico é o resultado da mudança gradual das bases da economia que se fundamenta no
petróleo, oferecendo poucas opções para a criatividade e inovação para a microeletrônica que permite modos multidimensionais na criação e idéias novas.
E a valorgrafia com seu conceito de valor adicionado atende de um modo muito mais competente as necessidades do produto e mercado que continuadamente precisam se ajustar e manter uma sinergia em função das rápidas transformações desta tecnologia.
Deste modo, primeiro os preços precisam corresponder exatamente o valor do produto, e muito bem explicados.
Isto é valorgrafia.
E mais.
A valorgrafia mostra aos consumidores de um modo concreto como os produtos contribuem, e não tem apenas custos.
O preço valorgrafico é um bom começo de estratégia para exibição do produto e conquistar a preferência do consumidor.
Composto do produto, estratégia de distribuição, credibilidade, crédito, fácil comunicação, merchandising, catálogos, promoção, força de vendas, reconhecimento da marca, pesquisa em banco de dados,
programas educacionais de consumo, pontos de venda, follow-up, marketing direto, atendimento, consumo humanizado, todos estes recursos podem e devem ser aplicados os conceitos de valorgrafia, isto é adicionar valor ao produto, e oferecer serviços extras e cada vez mais personalizados, e sem custos adicionais.
Adicionar valor é dar significado a todo composto de produto de um modo maximizado, muito bem articulado, e oferecer serviços adicionais gratuitos.
Por exemplo, a oferta em um display do produto creme de leite, aplicado os fundamentos da valorgrafia, o produto será acompanhado, com o preço bem explicado em função do seu composto, estar posicionado em um ponto de vendas de fácil percepção, propor descontos, sugerir novos modos de uso, promover uma degustação, oferecer um brinde, promover um concurso, oferecer um curso de culinária, premiar o consumidor pelo freqüente uso do produto.
A valorgrafia é a rota diferenciada para desenvolver seu produto.
Ela é importante porque, não exige necessariamente a mudança de processos de produção, ampliar espaços, redesenhar produto a um
custo alto.
Uma empresa pode por exemplo oferecer ao consumidor carnes de marca, com superior qualidade, embaladas e cortes diferenciados.
Um loja de fotos pode oferecer serviços de maquiagem, aluguel de roupas, cabeleireiro e computador sem cobrar nada por isto.
A valorgrafia aproveita, otimiza, tudo aquilo que já se tem, com o mínimo de custos ou sem custo algum.
Mostra novos ângulos, novas possibilidades.
Um loja de roupa pode oferecer um serviço de aconselhamento propondo sugestões ao consumidor no modo de vestir.
Um supermercado oferece serviços de orientação financeira; ou uma nutricionista pode prestar orientações na ingestão de uma alimentação equilibrada.
Para a organização não implica em custos adicionais significativos, para os consumidores mostra e amplia benefícios, sem aumento de preços.
A valorgrafia é um modo mais criativo, inteligente de ofertar produtos junto aos consumidores.
Um hotel pode delegar poderes de decisão para um recepcionista em casos de perda ou roubo de valores do hospede, por exemplo, assumir a autoridade e responsabilidade para efetuar eventuais ressarcimentos.
A prática da adição de valores faz com que os cargos se nivelem por cima.
Tecnologias pedem profissionais competentes, preparados, com diversas habilidades e capacidade gerencial singular.
O trabalho passa ser em equipe e a liderança são situacionais, todos em momentos diferentes podem assumir a função de líder.
Veja o caso dos prédios inteligentes dotados de alta tecnologia,
passam a se nivelar quanto à importância dos cargos.
As habilidades e as funções são diferenciadas, mas as importâncias se nivelam considerando a complexidade do ambiente.
Na valorgrafia tudo adquire significado, nada é deixado para o segundo plano.
A valorgrafia responde aos consumidores; veja o que posso fazer para o seu benefício sem implicar em custos adicionais.
Trabalha-se a todo instante com juízos de valor.
Veja este exemplo de antivalorgrafia.
Duas empresas concorrentes oferecem ao mercado uma pomada com
mesmo composto e principio ativo.
Cada pomada está acondicionada dentro de um tubo, ou seja a embalagem, e por sua vez dentro de suas respectivas caixas.
A primeira caixa apresenta a informação, peso 45g, na segunda, peso líquido 29gr, com diferença de sessenta centavos mais caro para o primeiro produto.
A marca da pomada na primeira caixa é mais conhecida e está mais tempo no mercado; e a segunda pomada é lançamento.
Outro dado importante; no tubo do primeiro tubo, tem outra informação, peso líquido 45g, e no outro produto peso líquido 29g.
Os tamanhos do tubo se diferem em altura e largura, mas o resultado final em termos de capacidade de armazenamento pode-se perceber que são os mesmos.
Imagine a confusão que um consumidor pode ficar ao fazer juízos de valores na relação de preço e conteúdo.
A valorgrafia vai onde a concorrência não está e por isto mesmo cria
a todo o momento novos mercados.
A grande missão da valorgrafia é adicionar significados reais e intangíveis ao produto.
Vender intangíveis é mais fácil para impactar à mente dos consumidores; como assistência técnica, confiança, credibilidade,
superior qualidade, atendimento diferenciado.
A valorgrafia impede que a marca se dissocie do conteúdo e se
crie intangível esquizofrênico; os consumidores não conseguem associar a marca ao resto do composto do produto.
A marca pode ficar mais famosa que o composto do produto e com possibilidades de se associar a qualquer outro composto.
Lembre-se que os consumidores querem cada vez mais:
Preços justos.
Produtos inteligentes.
Criatividade.
Precisão; ou seja receber exatamente aquilo que pediram, e rápido.
Facilidades.
Acesso fácil.
Ter algo em que acreditar.
Parceria e relações de confiança.
Comprar de uma empresa vencedora.
Desejam aprender alguma coisa com você, seu negócio, produto e serviço.
E contar ao mercado que fez uma aquisição única, especial e muito bem sucedida.
Wagner José dos Santos - Consultor de Marketing - wjseventos@uol.com.br