O Atendimento Simples como
Diferencial Competitivo
Por Augusto César
04/01/2009
Em um mundo de negócios em constante evolução e eternamente
em busca dos mais capacitados, os profissionais são
obrigados a atualizações quase que diárias. Assinaturas de
revistas, ambiente web, jornais, diversos canais de TV, são
algumas das fontes de informação que todos temos acesso no
mundo inteiro.
A partir deste cenário, faz-se necesária uma auto-análise da
melhor forma de se administar o próprio tempo, planejando e
focando os objetivos pessoais e profissionais, priorizando
as melhores fontes de acesso às informações, e os melhores
relacionamentos interpessoais.
Porém, se analisarmos cautelosamente o nosso ambiente de
convívio, concluiremos que estamos cercados de pessoas, de
diversos perfis, mas que possuem um objetivo em comum: o
constante atendimetno de suas necessidades. E isto está
diretamente ligado às relações humanas. Afeto, carinho,
atenção...as pessoas querem e gostam de atenção, mesmo que
em um nível básico.
No meio profissional, seja qual for área de atuação, o que
buscamos é velocidade e agilidade nas ações. Principalmente
quando solicitamos algo. Queremos qualidade no menor tempo.
Queremos otimizar, aliás precisamos otimizar sempre, a todo
instante. Ou seja, sai na frente aquele que atende bem, e
dentro do prazo que consideramos razoável para retorno. Em
outras palavras, o tal do “feedback”em tempo hábil,
sugerindo ou garantindo soluções, é a base para um ótimo e
rentável relacionamento de negócios.
Surgem novas tecnologias e diversas outras inovações, porém
o que queremos e gostamos é de atenção. As inovações são
sempre bem vindas, desde que não nos permitam um sentimento
de isolamento, desprestígio, impotência na solução dos
casos.
Reparem a reação das pessoas quando surpreendemos com um bom
atendimento, ou com uma resposta rápida. Em outras palavras,
reparem quando, durante a prestação de um serviço, damos a
devida atenção às pessoas. Como elas se sentem? E a partir
desta etapa, como passam a enxergar a prestadora do serviço?
Dificilmente este cliente buscará outra opção no mercado, e
naturalmente a empresa será indicada a outros clientes em
potencial apenas por ter atuado de forma eficiente.
Pois então, se estamos na era da informação, com uma
concorrência acima da média, sistemas e métodos similares
entre as empresas, produtos e serviços cada vez mais
parecidos, por quê ainda nos deparamos com falhas básicas
operacionais de relacionamento com clientes? Muitas
respostas se encaixam a esta dúvida, mas podemos começar a
solucionar analisando as atividades triviais de uma operação
empresarial. E dentro de um universo de tamanha
complexidade, que tal uma reflexão sobre o simples
atendimento?
Complementando, portanto, devemos continuar nossos
aperfeiçoamentos, nossas atualizações, porém jamais
esquecendo do foco na solução do problema e da valorização
do atendimento claro prestado aos clientes e interessados em
nossos serviços.
Augusto César é graduado em Marketing, com MBA em Gestão
Empresarial (CEFET-RJ) e especialização em Gestão
Estratégica. Profissional com passagens por empresas de
porte como Golden Cross, ABN Amro Bank e Organizações Globo,
em diversos projetos nas áreas de marketing e vendas.
Consultor empresarial pela Thompson Management Horizons , e
Sócio-consultor da Damac Consultoria em Gestão.
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