O Relacionamento das Organizações com
seus Colaboradores em Clientes em
Marketing
Por Rafael Mauricio Menshhein
24/04/2017
A maioria das empresas propaga um
discurso de valorização do
relacionamento vazio, onde os
funcionários adestrados repetem
continuamente as mesmas ações que não se
importam com as pessoas no instante do
contato do cliente com a empresa, pois o
mais importante é a continuidade das
atividades mecânicas que visam culpar os
concorrentes competentes por aquilo que
as empresas medíocres produzem.
Discursos vazios são comuns dentro de
empresas que apenas funcionam
continuamente sem saber ao certo o que
fazem, levando ao mercado tudo o que
podem fazer para não melhorar, criando
engessamentos que impedem a geração de
ideias e que mantém o adestramento como
base para a manutenção de usas
atividades.
Por isso é fácil encontrar empresas que
não conhecem a si próprias, e muito
menos aos clientes e o mercado em que
atuam, algo que parece inimaginável e
que é regra nos mercados medíocres, pois
o funcionários é adestrado apenas para
funcionar, e não gerar soluções.
Também fica evidente que o adestramento
é fundamental para a entrada nas
empresas, pois elas não desejam que as
pessoas gerem soluções, já que uma
solução é um problema resolvido e isto
não é de interesse da maioria, o que
também inclui os próprios clientes,
mesmo que não pareça a realidade.
Então a mediocridade é o nível máximo de
avanço de muitos mercados, já que contam
com pessoas adestradas e elas devem se
mostrar totalmente encaixadas nas tais
vagas disponíveis, mesmo que
anteriormente o discurso seja voltado a
trazer para o ambiente organizacional
alguém capaz de oferecer ideias e
soluções novas, só que não é o que
ocorre na realidade, pois para que isso
ocorra é necessário que as pessoas não
sejam vistas como recursos.
A partir deste ponto, onde pessoas são
percebidas e tratadas como seres humanos
que são, é preciso ter uma noção muito
mais profunda do mercado, algo que faz
com que a empresa saiba que cada
problema possui solução, uma vez que
abandonaram a mediocridade e o
adestramento, mesmo sabendo que existem
momentos em que certas ações e
informações possam ser igualmente
sabidas e repetidas, mas sem que o todo
vire um perpétuo repetir da mesmice, o
que é avançado demais para as mentes
medíocres que são adestradas para ocupar
uma vaga dentro das organizações
incompetentes.
Desta maneira as ações das empresas
inteligentes acabam ganhando maior
destaque, pois saem do comum para
alcançar um nível onde o consumidor, e
também seus colaboradores, são vistos
como pessoas e oferecem as oportunidades
necessárias para que as organizações
gerem soluções antes de seus
concorrentes mais bem preparados e tão
inteligentes quanto a própria empresa
que se dispõe a viver no mundo real, o
que é raro quando o melhor que a maioria
das empresas oferece é uma existência
ancorada num protecionismo existente
recheado pelo adestramento.