A Difícil Escolha de um Sócio
Por Maria do Rosário Martins da Silva
06/11/2005
Muitas pessoas sonham com a possibilidade de ter seu próprio negócio. O Brasil, aliás, é considerado um dos países mais empreendedores do mundo, o que confirma que cada vez mais tem gente querendo ser seu “próprio patrão”. Essa difícil jornada exige algumas etapas que vão desde a identificação de uma oportunidade, pesquisa de mercado, abertura formal da empresa entre outras. Além, é claro, de um sócio para compor a empresa. Aí surgem algumas perguntas: Como escolher um sócio? Qual seria a melhor pessoa para fazer parte da sociedade? Que características devem ser levadas em consideração na hora da escolha? Alguns cuidados devem ser tomados, pois nem sempre a pessoa que julgamos certa para ser nosso sócio, suportará as dificuldades de quem tem seu próprio negócio. E não são poucos, pois o índice de mortalidade das empresas antes do 2º ano de abertura é enorme no Brasil. Muitos acreditam que aquele grande amigo que sempre está ao seu lado, ou alguém da família são as melhores pessoas para constituir a sociedade. Nem sempre essa crença poderá ser verdadeira, pois com o tempo, virão à tona características até então não identificadas ou reveladas pela pessoa. Quando se trata de questões financeiras então, o problema fica mais sério, pois irá mexer com a parte mais sensível do ser humano: o bolso! Muitas falhas acontecem na sociedade, devido à falta de estabelecimento de regras e problemas de comunicação e, principalmente, a preparação para a constituição da mesma, que pode se comparada a um relacionamento pessoal, pois também passa pelas três fases: namoro, casamento e divórcio. Em qualquer uma das fases, os sócios poderão ter que enfrentar “crises” que se não forem bem resolvidas poderão virar uma bola de neve e os sócios terão que tolerar-se, desencadeando uma série de desconfortos como desconfiança, desrespeito e fofocas. Medidas preventivas devem ser tomadas, para que não seja necessário uma atitude somente quando a “bomba” explodir. Essas medidas são muitas e entre elas, estão o diálogo constante, a transparência nas atitudes e nos negócios, o esclarecimento de qualquer dúvida, divergência ou desconfiança, além de um grande companheirismo, devendo todos os sócios comungarem de um objetivo comum. Poderão existir diferenças pessoais e profissionais em cada uma das pessoas que constituírem a sociedade, e essas deverão ser tratadas com respeito, devendo utilizar-se da complementaridade nas questões das habilidades pessoais. Dividir as tarefas de acordo com essas habilidades é um bom caminho para evitar conflitos. Portanto, pense bem antes de convidar alguém para fazer parte de sua empresa como sócio, pois acreditar na sua intuição pode ser o primeiro grande erro de um empreendedor que deseja ser bem sucedido nos negócios. A formação da sociedade deve ser um processo de seleção criterioso, sério e capaz de atravessar todos os bons e maus momentos pelos quais um empreendimento está sujeito em um mercado tão imprevisível como o que se apresenta nos dias atuais. Faça, portanto, uma escolha sensata, e que a sociedade que você constituir seja como um casamento: eterna enquanto durar!
Maria do Rosário Martins da Silva é Mestre em Marketing. Especialista em Recursos Humanos e Marketing. Professora em cursos de Graduação e Pós-Graduação. Palestrante nas áreas de Motivação, Empreendedorismo, Recursos Humanos, Marketing, entre outros. Experiência em desenvolvimento de pessoas nas áreas de Marketing, Recursos Humanos, Empreendedorismo, Dinâmicas de Grupos, Jogos de Empresas, Técnicas Vivenciais e Oratória. Contato: zarinhamartins@hotmail.com
Por Maria do Rosário Martins da Silva
06/11/2005
Muitas pessoas sonham com a possibilidade de ter seu próprio negócio. O Brasil, aliás, é considerado um dos países mais empreendedores do mundo, o que confirma que cada vez mais tem gente querendo ser seu “próprio patrão”. Essa difícil jornada exige algumas etapas que vão desde a identificação de uma oportunidade, pesquisa de mercado, abertura formal da empresa entre outras. Além, é claro, de um sócio para compor a empresa. Aí surgem algumas perguntas: Como escolher um sócio? Qual seria a melhor pessoa para fazer parte da sociedade? Que características devem ser levadas em consideração na hora da escolha? Alguns cuidados devem ser tomados, pois nem sempre a pessoa que julgamos certa para ser nosso sócio, suportará as dificuldades de quem tem seu próprio negócio. E não são poucos, pois o índice de mortalidade das empresas antes do 2º ano de abertura é enorme no Brasil. Muitos acreditam que aquele grande amigo que sempre está ao seu lado, ou alguém da família são as melhores pessoas para constituir a sociedade. Nem sempre essa crença poderá ser verdadeira, pois com o tempo, virão à tona características até então não identificadas ou reveladas pela pessoa. Quando se trata de questões financeiras então, o problema fica mais sério, pois irá mexer com a parte mais sensível do ser humano: o bolso! Muitas falhas acontecem na sociedade, devido à falta de estabelecimento de regras e problemas de comunicação e, principalmente, a preparação para a constituição da mesma, que pode se comparada a um relacionamento pessoal, pois também passa pelas três fases: namoro, casamento e divórcio. Em qualquer uma das fases, os sócios poderão ter que enfrentar “crises” que se não forem bem resolvidas poderão virar uma bola de neve e os sócios terão que tolerar-se, desencadeando uma série de desconfortos como desconfiança, desrespeito e fofocas. Medidas preventivas devem ser tomadas, para que não seja necessário uma atitude somente quando a “bomba” explodir. Essas medidas são muitas e entre elas, estão o diálogo constante, a transparência nas atitudes e nos negócios, o esclarecimento de qualquer dúvida, divergência ou desconfiança, além de um grande companheirismo, devendo todos os sócios comungarem de um objetivo comum. Poderão existir diferenças pessoais e profissionais em cada uma das pessoas que constituírem a sociedade, e essas deverão ser tratadas com respeito, devendo utilizar-se da complementaridade nas questões das habilidades pessoais. Dividir as tarefas de acordo com essas habilidades é um bom caminho para evitar conflitos. Portanto, pense bem antes de convidar alguém para fazer parte de sua empresa como sócio, pois acreditar na sua intuição pode ser o primeiro grande erro de um empreendedor que deseja ser bem sucedido nos negócios. A formação da sociedade deve ser um processo de seleção criterioso, sério e capaz de atravessar todos os bons e maus momentos pelos quais um empreendimento está sujeito em um mercado tão imprevisível como o que se apresenta nos dias atuais. Faça, portanto, uma escolha sensata, e que a sociedade que você constituir seja como um casamento: eterna enquanto durar!
Maria do Rosário Martins da Silva é Mestre em Marketing. Especialista em Recursos Humanos e Marketing. Professora em cursos de Graduação e Pós-Graduação. Palestrante nas áreas de Motivação, Empreendedorismo, Recursos Humanos, Marketing, entre outros. Experiência em desenvolvimento de pessoas nas áreas de Marketing, Recursos Humanos, Empreendedorismo, Dinâmicas de Grupos, Jogos de Empresas, Técnicas Vivenciais e Oratória. Contato: zarinhamartins@hotmail.com