Empregabilidade - Um Pacto de Parceria
Por Werner Kugelmeier
18/10/2006
Qual é o significado correto do termo "empregabilidade"? Empregabilidade se refere à capacidade do profissional de se posicionar frente às exigências do mercado de trabalho.
As escolas e faculdades não ensinam Empregabilidade, Quem se prepara para ter Empregabilidade leva uma vantagem decisiva sobre o universo de profissionais que não encontram ou perdem o emprego.
A internacionalização das economias e as novas tecnologias exigem que a empregabiliade seja enquadrada nesta nova realidade.
Hoje, o profissional precisa ser profundo conhecedor da sua área de atuação e saber fazer percebido o seu diferencial competitivo. Para isto, se torna imprescindível atualizar-se sobre as exigências do mercado de trabalho, familiarizar-se com as práticas de gestão empresarial e com as ferramentas da tecnologia de ponta (com ênfase em TI) - necessárias para a modernização organizacional, manter-se em contato constante com outros profissionais e cultivar uma boa rede de relacionamento (networking), preferencialmente com diversificação cultural, assim como fazer uma reciclagem acadêmica além de adquirir fluência - oral e escrita - em dois(!) ou mais idiomas.
As idoneidades mais valorizadas são ética e o respeito perante os stakeholders da empresa (colaboradores, clientes, fornecedores, comunidade e investidores).
Cuidar do equilíbrio mental, emocional, físico e espiritual ganha cada vez mais importância, uma vez que o equilíbrio gera bons relacionamentos, preserva a auto-estima e favorece a realização de projetos complexos.
Quem conhece pessoas, adquire informações importantes e relevantes; uma pessoa cuidadosa registra seus relacionamentos. É muito importante fazer networking como forma de se manter conectado. Aqueles que podem ser de apoio em situações críticas.
As empresas precisam menos de colaboradores obedientes e mais de capacidade evolutiva. O profissional empregável tem em mente que ele é um eterno aprendiz, tanto no âmbito do conhecimento, como no do comportamento. O diploma é “para a parede”; o que conta é “apanhar, aprender, avançar”... As empresas buscam agentes de mudança e não pessoas acomodadas.
O profissional moderno se pergunta: Qual é a minha vocação? Qual é o grau da minha qualificação? O que eu estou fazendo com aquilo que eu sei? O que eu estou fazendo para adquirir o que não sei? Qual o meu preparo para progredir em minha carreira, agarrar novas oportunidades e aceitar novos desafios?
As empresas de vanguarda, acompanhando as forças do mercado, aumentam cada vez mais suas exigências de formação e preparo por parte dos profissionais ocupantes de qualquer posição hierárquica. Para enfrentar a contingência “fazer mais, melhor, com menos, por menos, em menos tempo”, a empregabilidade demanda equilíbrio emocional, saber ouvir, saber liderar pessoas, saber trabalhar em equipe, saber comunicar, saber influenciar e desenvolver pessoas, posicionar-se com firmeza e embasamento frente a pressão e conflitos.
Dos gestores espera-se, ainda, visão estratégica para detectar as oportunidades de mercado, para tomada de decisões importantes e coerentes e para assegurar o desenvolvimento organizacional, não se esquecendo de que o foco em resultados continua sendo o requisito primordial. Ou seja, as empresas valorizam o profissional que combina o perfil do estrategista (gerencial) com o perfil do imediatista (mão na massa - hand on).
Dada a necessidade de inovação, crescimento, lucratividade e sustentabilidade, as empresas preferem executivos empreendedores internos (intrapreneurs) - aqueles que gerenciam sua área ou unidade como se fosse um negócio próprio.
Nos tempos atuais, o contrato de trabalho é equivalente ao estabelecimento de uma parceria, na qual ambas as partes têm que ser úteis mutuamente. O profissional deve encarar o trabalho como um projeto, no qual ele trará contribuições para garantir o crescimento lucrativo sustentável da empresa e, em troca, será recompensado através de uma remuneração equivalente aos resultados alcançados.
O profissional pró-ativo pergunta: O que eu fiz para aumentar a minha empregabilidade (hoje, esta semana, este mês, este ano)?
Para facilitar esta avaliação, seguem alguns questionamentos úteis para desenvolver este hábito:
O que aprendi de novo e onde apliquei meu aprendizado? Contribuí para projetos importantes? As minhas competências estão sendo percebidas? As pessoas estão se relacionando comigo? Investi na melhoria da minha comunicação? Sou bem informado e sei transformar informação em conhecimento, conhecimento em ação e ação em resultado? Estou cuidando da minha saúde mental, emocional, física e espiritual?
Ao contrário do que se pensa muitas vezes, não é só o empregador que escolhe o empregado. O empregado escolhe também o empregador. Quanto mais fortalecida a empregabilidade, mais confortável a posição para o empregado, na hora em que faz a pergunta: a empresa é empregável – para mim? Se a resposta for “não”, ele deve abrir uma discussão ou parte para uma outra opção. Empregabilidade – um pacto de parceria, um “ganha/ganha” de fato, é isso...
Werner Kugelmeier é Diretor da WK PRISMA - EDUCAÇÃO CORPORATIVA MODULAR, Empresa de Treinamentos Empresariais, de Campinas – SP, www.wkprisma.com.br, Autor do Livro “PRISMA – girando a pirâmide corporativa”, wkprisma@wkprisma.com.br - (19) 3296 4341/ 3256 8534
Por Werner Kugelmeier
18/10/2006
Qual é o significado correto do termo "empregabilidade"? Empregabilidade se refere à capacidade do profissional de se posicionar frente às exigências do mercado de trabalho.
As escolas e faculdades não ensinam Empregabilidade, Quem se prepara para ter Empregabilidade leva uma vantagem decisiva sobre o universo de profissionais que não encontram ou perdem o emprego.
A internacionalização das economias e as novas tecnologias exigem que a empregabiliade seja enquadrada nesta nova realidade.
Hoje, o profissional precisa ser profundo conhecedor da sua área de atuação e saber fazer percebido o seu diferencial competitivo. Para isto, se torna imprescindível atualizar-se sobre as exigências do mercado de trabalho, familiarizar-se com as práticas de gestão empresarial e com as ferramentas da tecnologia de ponta (com ênfase em TI) - necessárias para a modernização organizacional, manter-se em contato constante com outros profissionais e cultivar uma boa rede de relacionamento (networking), preferencialmente com diversificação cultural, assim como fazer uma reciclagem acadêmica além de adquirir fluência - oral e escrita - em dois(!) ou mais idiomas.
As idoneidades mais valorizadas são ética e o respeito perante os stakeholders da empresa (colaboradores, clientes, fornecedores, comunidade e investidores).
Cuidar do equilíbrio mental, emocional, físico e espiritual ganha cada vez mais importância, uma vez que o equilíbrio gera bons relacionamentos, preserva a auto-estima e favorece a realização de projetos complexos.
Quem conhece pessoas, adquire informações importantes e relevantes; uma pessoa cuidadosa registra seus relacionamentos. É muito importante fazer networking como forma de se manter conectado. Aqueles que podem ser de apoio em situações críticas.
As empresas precisam menos de colaboradores obedientes e mais de capacidade evolutiva. O profissional empregável tem em mente que ele é um eterno aprendiz, tanto no âmbito do conhecimento, como no do comportamento. O diploma é “para a parede”; o que conta é “apanhar, aprender, avançar”... As empresas buscam agentes de mudança e não pessoas acomodadas.
O profissional moderno se pergunta: Qual é a minha vocação? Qual é o grau da minha qualificação? O que eu estou fazendo com aquilo que eu sei? O que eu estou fazendo para adquirir o que não sei? Qual o meu preparo para progredir em minha carreira, agarrar novas oportunidades e aceitar novos desafios?
As empresas de vanguarda, acompanhando as forças do mercado, aumentam cada vez mais suas exigências de formação e preparo por parte dos profissionais ocupantes de qualquer posição hierárquica. Para enfrentar a contingência “fazer mais, melhor, com menos, por menos, em menos tempo”, a empregabilidade demanda equilíbrio emocional, saber ouvir, saber liderar pessoas, saber trabalhar em equipe, saber comunicar, saber influenciar e desenvolver pessoas, posicionar-se com firmeza e embasamento frente a pressão e conflitos.
Dos gestores espera-se, ainda, visão estratégica para detectar as oportunidades de mercado, para tomada de decisões importantes e coerentes e para assegurar o desenvolvimento organizacional, não se esquecendo de que o foco em resultados continua sendo o requisito primordial. Ou seja, as empresas valorizam o profissional que combina o perfil do estrategista (gerencial) com o perfil do imediatista (mão na massa - hand on).
Dada a necessidade de inovação, crescimento, lucratividade e sustentabilidade, as empresas preferem executivos empreendedores internos (intrapreneurs) - aqueles que gerenciam sua área ou unidade como se fosse um negócio próprio.
Nos tempos atuais, o contrato de trabalho é equivalente ao estabelecimento de uma parceria, na qual ambas as partes têm que ser úteis mutuamente. O profissional deve encarar o trabalho como um projeto, no qual ele trará contribuições para garantir o crescimento lucrativo sustentável da empresa e, em troca, será recompensado através de uma remuneração equivalente aos resultados alcançados.
O profissional pró-ativo pergunta: O que eu fiz para aumentar a minha empregabilidade (hoje, esta semana, este mês, este ano)?
Para facilitar esta avaliação, seguem alguns questionamentos úteis para desenvolver este hábito:
O que aprendi de novo e onde apliquei meu aprendizado? Contribuí para projetos importantes? As minhas competências estão sendo percebidas? As pessoas estão se relacionando comigo? Investi na melhoria da minha comunicação? Sou bem informado e sei transformar informação em conhecimento, conhecimento em ação e ação em resultado? Estou cuidando da minha saúde mental, emocional, física e espiritual?
Ao contrário do que se pensa muitas vezes, não é só o empregador que escolhe o empregado. O empregado escolhe também o empregador. Quanto mais fortalecida a empregabilidade, mais confortável a posição para o empregado, na hora em que faz a pergunta: a empresa é empregável – para mim? Se a resposta for “não”, ele deve abrir uma discussão ou parte para uma outra opção. Empregabilidade – um pacto de parceria, um “ganha/ganha” de fato, é isso...
Werner Kugelmeier é Diretor da WK PRISMA - EDUCAÇÃO CORPORATIVA MODULAR, Empresa de Treinamentos Empresariais, de Campinas – SP, www.wkprisma.com.br, Autor do Livro “PRISMA – girando a pirâmide corporativa”, wkprisma@wkprisma.com.br - (19) 3296 4341/ 3256 8534