Linha de Frente - O Cartão de Visita de sua Empresa
Por Maria do Rosário Martins da Silva
30/01/2007
Todos os dias ao se abrirem as portas das empresas, lá estão eles! Os atendentes, que por longas horas estarão junto aos clientes. Conhecidos como “linha de frente”, são responsáveis por uma enorme parte do sucesso ou fracasso nos negócios diários que a empresa deseja realizar. Sabem de importância de sua função dentro da organização, recebendo, em geral, treinamentos para melhor atender o cliente. Portanto, ainda cresce muito a velha estatística dos motivos que levam as empresas a perderem seus clientes no que diz respeito à indiferença das pessoas que o atendem. Por que isso ainda acontece? Poderia discorrer aqui diversos motivos que responderiam ao questionamento acima, mas vou abordar alguns que considero mais relevantes para serem repensados, não só pelos funcionários, mas pelos responsáveis pela gestão de pessoas. Estamos vivendo uma era em que o emprego não é mais garantido, tendo em vista mudanças externas relacionadas à economia, tecnologia, aspectos sócio-culturais que impactaram o comportamento do consumidor, além do advento do empreendedorismo, onde muitas pessoas abrem o próprio negócio por necessidade ou oportunidade. Com isso o número de micro e pequenas empresas aumentou sensivelmente no Brasil, colocando o país no ranking dos mais empreendedores do mundo. Hoje, muitas vezes é o próprio dono que está na linha de frente dos negócios. Mas mesmo sendo funcionário de uma empresa, deve-se trabalhar como se aquele fosse o seu negócio, ao que se chama “intrapreuneur”, ou seja, empreendedor interno. O funcionário que vê a empresa que trabalha como se fosse sua, além de amar o que faz e sentir-se reconhecido e valorizado pela contribuição que se dá, estará muito mais motivado para fazer um atendimento digno do que os clientes esperam, tratando cada um como se fosse o único. Atender bem o cliente deve ser a filosofia de todos na empresa, e não apenas tratando-o bem, com sorriso nos lábios, mas superando suas expectativas, ouvir com atenção, além de mostrar todos os benefícios e vantagens dos produtos e serviços que vende. Entender que as pessoas têm necessidades e desejos e estão ali na empresa para buscar alguma coisa que o satisfaça plenamente. Importante também que as críticas e sugestões sejam levadas a sério, pois uma pessoa não perderia seu tempo dando qualquer retorno para uma empresa ou pessoa com a qual não mais tivesse interesse em se relacionar. Os canais de comunicação devem estar abertos para ouvir cada vez mais e dar respostas rápidas aos consumidores, seja de críticas positivas ou negativas. Quando a empresa usa essa filosofia, aumenta a tendência em conquistar e fidelizar seu cliente, pois cada vez as pessoas estão dispostas a desembolsar um pouco mais por melhores serviços. E isso somente se consegue com pessoas na linha de frente que tenham interação com o mercado, competência para atender e autonomia para resolver qualquer problema que surja no atendimento. É exatamente nesse último item os gestores das empresas têm cometido o maior pecado. Quem está na linha de frente não pode resolver nada, se não tiver uma assinatura ou a presença do proprietário, trazendo como conseqüência insatisfação generalizada das pessoas que procuram a empresa, pois não possuem nenhuma autonomia para tal. Com o poder nas mãos do cliente nos dias atuais, enorme variedade de produtos e maior facilidade de obtê-los, é necessário que se reveja como anda a linha de frente da organização, pois as atitudes das pessoas que ali se encontram são pontos cruciais para manter o bom nome e imagem que se deseja obter no mercado competitivo que estamos vivenciando. E aí? Como anda sua linha de frente? Se você não se cuidar, ela poderá te levar para trás, deixando os concorrentes felizes da vida! Faça dela seu poderoso arsenal na competitiva “guerra de mercado”, e ocupe o primeiro lugar na mente dos clientes!
Maria do Rosário Martins da Silva é Mestre em Marketing. Especialista em Recursos Humanos e Marketing. Professora em cursos de Graduação e Pós-Graduação. Palestrante nas áreas de Motivação, Empreendedorismo, Recursos Humanos, Marketing, entre outros. Experiência em desenvolvimento de pessoas nas áreas de Marketing, Recursos Humanos, Empreendedorismo, Dinâmicas de Grupos, Jogos de Empresas, Técnicas Vivenciais e Oratória. Contato: zarinhamartins@hotmail.com
Por Maria do Rosário Martins da Silva
30/01/2007
Todos os dias ao se abrirem as portas das empresas, lá estão eles! Os atendentes, que por longas horas estarão junto aos clientes. Conhecidos como “linha de frente”, são responsáveis por uma enorme parte do sucesso ou fracasso nos negócios diários que a empresa deseja realizar. Sabem de importância de sua função dentro da organização, recebendo, em geral, treinamentos para melhor atender o cliente. Portanto, ainda cresce muito a velha estatística dos motivos que levam as empresas a perderem seus clientes no que diz respeito à indiferença das pessoas que o atendem. Por que isso ainda acontece? Poderia discorrer aqui diversos motivos que responderiam ao questionamento acima, mas vou abordar alguns que considero mais relevantes para serem repensados, não só pelos funcionários, mas pelos responsáveis pela gestão de pessoas. Estamos vivendo uma era em que o emprego não é mais garantido, tendo em vista mudanças externas relacionadas à economia, tecnologia, aspectos sócio-culturais que impactaram o comportamento do consumidor, além do advento do empreendedorismo, onde muitas pessoas abrem o próprio negócio por necessidade ou oportunidade. Com isso o número de micro e pequenas empresas aumentou sensivelmente no Brasil, colocando o país no ranking dos mais empreendedores do mundo. Hoje, muitas vezes é o próprio dono que está na linha de frente dos negócios. Mas mesmo sendo funcionário de uma empresa, deve-se trabalhar como se aquele fosse o seu negócio, ao que se chama “intrapreuneur”, ou seja, empreendedor interno. O funcionário que vê a empresa que trabalha como se fosse sua, além de amar o que faz e sentir-se reconhecido e valorizado pela contribuição que se dá, estará muito mais motivado para fazer um atendimento digno do que os clientes esperam, tratando cada um como se fosse o único. Atender bem o cliente deve ser a filosofia de todos na empresa, e não apenas tratando-o bem, com sorriso nos lábios, mas superando suas expectativas, ouvir com atenção, além de mostrar todos os benefícios e vantagens dos produtos e serviços que vende. Entender que as pessoas têm necessidades e desejos e estão ali na empresa para buscar alguma coisa que o satisfaça plenamente. Importante também que as críticas e sugestões sejam levadas a sério, pois uma pessoa não perderia seu tempo dando qualquer retorno para uma empresa ou pessoa com a qual não mais tivesse interesse em se relacionar. Os canais de comunicação devem estar abertos para ouvir cada vez mais e dar respostas rápidas aos consumidores, seja de críticas positivas ou negativas. Quando a empresa usa essa filosofia, aumenta a tendência em conquistar e fidelizar seu cliente, pois cada vez as pessoas estão dispostas a desembolsar um pouco mais por melhores serviços. E isso somente se consegue com pessoas na linha de frente que tenham interação com o mercado, competência para atender e autonomia para resolver qualquer problema que surja no atendimento. É exatamente nesse último item os gestores das empresas têm cometido o maior pecado. Quem está na linha de frente não pode resolver nada, se não tiver uma assinatura ou a presença do proprietário, trazendo como conseqüência insatisfação generalizada das pessoas que procuram a empresa, pois não possuem nenhuma autonomia para tal. Com o poder nas mãos do cliente nos dias atuais, enorme variedade de produtos e maior facilidade de obtê-los, é necessário que se reveja como anda a linha de frente da organização, pois as atitudes das pessoas que ali se encontram são pontos cruciais para manter o bom nome e imagem que se deseja obter no mercado competitivo que estamos vivenciando. E aí? Como anda sua linha de frente? Se você não se cuidar, ela poderá te levar para trás, deixando os concorrentes felizes da vida! Faça dela seu poderoso arsenal na competitiva “guerra de mercado”, e ocupe o primeiro lugar na mente dos clientes!
Maria do Rosário Martins da Silva é Mestre em Marketing. Especialista em Recursos Humanos e Marketing. Professora em cursos de Graduação e Pós-Graduação. Palestrante nas áreas de Motivação, Empreendedorismo, Recursos Humanos, Marketing, entre outros. Experiência em desenvolvimento de pessoas nas áreas de Marketing, Recursos Humanos, Empreendedorismo, Dinâmicas de Grupos, Jogos de Empresas, Técnicas Vivenciais e Oratória. Contato: zarinhamartins@hotmail.com