Necessário, somente o necessário
Por Luiz Renato Roble
02/02/2010
Existem muitos empresários, que apesar de estarem trabalhando há anos no mercado, vêem suas empresas como uma extensão de seus próprios egos e administram a imagem institucional delas, como se estivessem fazendo uma reforma na sala de estar da casa deles.
Parece que estes senhores capitães da industria e do comércio seguem um mesmo raciocínio e beberam suas desinformações em uma mesma fonte. Se existisse uma cartilha que apontasse alguns dos preceitos básicos que regem o pensamento estratégico dessas organizações, se é que elas possuem um, no quesito identidade corporativa, poderíamos encontrar itens mais ou menos assim:
1. Não é necessário se preocupar com logomarca. Ela não é importante. Basta que ela seja bonitinha, pois cedo ou tarde, pela insistência, acabará significando o que é ou o que faz a empresa.
2. Não é necessário contratar um escritório especializado para a criação ou redesenho da logomarca. Basta chamar o sobrinho da vizinha do Maciel, que ele faz no computador.
3. Não é necessário que uma logomarca tenha algum significado. Basta apenas que ela se pareça com alguma marca famosa e principalmente que esteja dentro de uma elipse.
4. Não é necessário ter muito cuidado na escolha da cor da logomarca da empresa. O importante é que ela tenha matizes de uma combinação equilibrada e homogênea, envolvendo as cores dos times dos sócios majoritários.
Sem brincadeira. Não é necessário dizer que necessário mesmo é saber o que as pessoas querem e esperam de seus produtos e de seus serviços. Profissionais das áreas, de pesquisa, marketing, design, promoção e propaganda, saberão decodificar o que o mercado diz e concluir se algo é ou será bom ou não para sua marca.
Sem dúvida, é o cliente, a peça mais importante do carrossel. É a ele que se deve ouvir, mirar e agradar e não aos donos da companhia. Somente pensando assim é que teremos marcas e produtos cada vez mais fortes e duradouros. Ao contrário, continuaremos vendo empresas brasileiras estagnadas ou definhando, correndo atrás do próprio rabo, enquanto a banda passa pela janela.
Luiz Renato Roble criacao@datamaker.com.br
Designer e Diretor de Criação da Datamaker Designers www.datamaker.com.br
Fonte: Datamaker
Por Luiz Renato Roble
02/02/2010
Existem muitos empresários, que apesar de estarem trabalhando há anos no mercado, vêem suas empresas como uma extensão de seus próprios egos e administram a imagem institucional delas, como se estivessem fazendo uma reforma na sala de estar da casa deles.
Parece que estes senhores capitães da industria e do comércio seguem um mesmo raciocínio e beberam suas desinformações em uma mesma fonte. Se existisse uma cartilha que apontasse alguns dos preceitos básicos que regem o pensamento estratégico dessas organizações, se é que elas possuem um, no quesito identidade corporativa, poderíamos encontrar itens mais ou menos assim:
1. Não é necessário se preocupar com logomarca. Ela não é importante. Basta que ela seja bonitinha, pois cedo ou tarde, pela insistência, acabará significando o que é ou o que faz a empresa.
2. Não é necessário contratar um escritório especializado para a criação ou redesenho da logomarca. Basta chamar o sobrinho da vizinha do Maciel, que ele faz no computador.
3. Não é necessário que uma logomarca tenha algum significado. Basta apenas que ela se pareça com alguma marca famosa e principalmente que esteja dentro de uma elipse.
4. Não é necessário ter muito cuidado na escolha da cor da logomarca da empresa. O importante é que ela tenha matizes de uma combinação equilibrada e homogênea, envolvendo as cores dos times dos sócios majoritários.
Sem brincadeira. Não é necessário dizer que necessário mesmo é saber o que as pessoas querem e esperam de seus produtos e de seus serviços. Profissionais das áreas, de pesquisa, marketing, design, promoção e propaganda, saberão decodificar o que o mercado diz e concluir se algo é ou será bom ou não para sua marca.
Sem dúvida, é o cliente, a peça mais importante do carrossel. É a ele que se deve ouvir, mirar e agradar e não aos donos da companhia. Somente pensando assim é que teremos marcas e produtos cada vez mais fortes e duradouros. Ao contrário, continuaremos vendo empresas brasileiras estagnadas ou definhando, correndo atrás do próprio rabo, enquanto a banda passa pela janela.
Luiz Renato Roble criacao@datamaker.com.br
Designer e Diretor de Criação da Datamaker Designers www.datamaker.com.br
Fonte: Datamaker