Planejamento de Carreira
Por Leonardo Hoff dos Santos
16/08/2004
A rápida evolução tecnológica que estamos vivenciando acelera as transformações nas relações econômicas globais. Dada a integração cada vez maior da economia mundial, torna-se necessário - não só para os empreendimentos mas para cada pessoa! - avaliar continuamente os pré-requisitos para o sucesso profissional.
Há algum tempo atrás, no Brasil, um diploma universitário era um grande diferencial, certamente uma garantia de que o detentor do título alcançaria postos de alta gerência nas empresas. Pouco depois, com a banalização dos cursos de graduação, começou a caçada pelos pós-graduandos e MBAs - que também se tornaram garantias de sucesso profissional.
Mas hoje, com a multiplicação e a banalização desses cursos - existem MBAs de todos os tipos de coisas! - também não existe mais garantia de sucesso. Enfim, a evolução tecnológica propicia uma ampla difusão do conhecimento, que está aí para quem quiser aprender.
Sendo assim, os jovens começam a enfrentar tradeoffs de difícil solução. Muitos acabam fazendo uma graduação em uma determinada área, um pós ou MBA complementar em outra - provavelmente a mais "na moda"! - e só mais tarde acabam descobrindo suas reais habilidades, causando um atraso em sua devida alocação profissional, aquela capaz de conferir o melhor rendimento e satisfação.
Em outras palavras, a crescente enxurrada de informação - potencializada pelo crescimento da conectividade entre as pessoas - torna praticamente impossível para o indivíduo acompanhar de perto a evolução do conhecimento. E um efeito adverso disso é que ela traz modismos cada vez mais efêmeros, além de muitas coisas inúteis visto que, no meio dessa confusão toda, os jovens têm dificuldades de se orientar e na maioria das vezes não usam eficientemente seus recursos, principalmente o mais escasso deles: o tempo!
A busca por estar sempre na "crista da onda" muitas vezes os distancia de um dos conselhos mais resistentes ao tempo: "faça o que gosta, pois o dinheiro é conseqüência do trabalho bem-feito, do trabalho feito com paixão!” ... E os gurus estão aí para confirmar que isso é realmente bastante válido para ser adotado como filosofia básica para nortear nossas ações profissionais. Apesar disso, simplesmente fazer bem-feito o que se gosta ainda não é a garantia do aproveitamento máximo de nossas potencialidades como indivíduo.
Uma boa definição para pessoa bem-sucedida pode ser a seguinte: uma pessoa bem-sucedida é "aquela que alcançou os objetivos a que se propôs em determinado momento". Sendo assim, para se ter sucesso é necessário saber onde se quer chegar e, junto a isto, traçar o caminho a ser percorrido rumo à sua realização.
Em linhas gerais, isso pode ser chamado de estratégia. Estratégia essa que envolve planejamento, e que, por sua vez, envolve métodos. Assim fica fácil compreender que o caminho para a vitória profissional também envolve "pensar" e "planejar" estrategicamente o desenvolvimento de sua carreira.
Mas qual deve ser o objetivo do Planejamento Estratégico de Carreira?
Deve-se traçar o caminho mais eficiente - não necessariamente o mais curto! - entre a situação atual e a situação almejada. E isto é possível através de uma série de avaliações que visam adequar a personalidade e as competências pessoais aos requisitos do mercado para que se possa alcançar os objetivos almejados. Favoravelmente, hoje existe uma diversidade de métodos consagrados, além de inúmeros consultores dedicados à área. Ou seja, a orientação está disponível para quem quiser manter-se à frente – ou até mesmo "correr" atrás!
A última consideração a ser feita é de que já foi constatado por diversas pesquisas que desde a época do grande general Sun-Tzu - passando por Miyamoto Musashi – e vindo até os dias atuais as pessoas - e empresas! – melhor sucedidas foram aquelas que tornaram a estratégia "orgânica" em suas vidas e profissões.
Leonardo Hoff dos Santos é administrador especialista em Marketing pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS - e pós-graduando em Controladoria de Gestão, atua como consultor em Gestão de Negócios e em Gestão Estratégica de Marketing pela Advantage Consultoria, da qual é diretor executivo. Também é um grande incentivador do empreendedorismo responsável. Fonte: Advantage.
Por Leonardo Hoff dos Santos
16/08/2004
A rápida evolução tecnológica que estamos vivenciando acelera as transformações nas relações econômicas globais. Dada a integração cada vez maior da economia mundial, torna-se necessário - não só para os empreendimentos mas para cada pessoa! - avaliar continuamente os pré-requisitos para o sucesso profissional.
Há algum tempo atrás, no Brasil, um diploma universitário era um grande diferencial, certamente uma garantia de que o detentor do título alcançaria postos de alta gerência nas empresas. Pouco depois, com a banalização dos cursos de graduação, começou a caçada pelos pós-graduandos e MBAs - que também se tornaram garantias de sucesso profissional.
Mas hoje, com a multiplicação e a banalização desses cursos - existem MBAs de todos os tipos de coisas! - também não existe mais garantia de sucesso. Enfim, a evolução tecnológica propicia uma ampla difusão do conhecimento, que está aí para quem quiser aprender.
Sendo assim, os jovens começam a enfrentar tradeoffs de difícil solução. Muitos acabam fazendo uma graduação em uma determinada área, um pós ou MBA complementar em outra - provavelmente a mais "na moda"! - e só mais tarde acabam descobrindo suas reais habilidades, causando um atraso em sua devida alocação profissional, aquela capaz de conferir o melhor rendimento e satisfação.
Em outras palavras, a crescente enxurrada de informação - potencializada pelo crescimento da conectividade entre as pessoas - torna praticamente impossível para o indivíduo acompanhar de perto a evolução do conhecimento. E um efeito adverso disso é que ela traz modismos cada vez mais efêmeros, além de muitas coisas inúteis visto que, no meio dessa confusão toda, os jovens têm dificuldades de se orientar e na maioria das vezes não usam eficientemente seus recursos, principalmente o mais escasso deles: o tempo!
A busca por estar sempre na "crista da onda" muitas vezes os distancia de um dos conselhos mais resistentes ao tempo: "faça o que gosta, pois o dinheiro é conseqüência do trabalho bem-feito, do trabalho feito com paixão!” ... E os gurus estão aí para confirmar que isso é realmente bastante válido para ser adotado como filosofia básica para nortear nossas ações profissionais. Apesar disso, simplesmente fazer bem-feito o que se gosta ainda não é a garantia do aproveitamento máximo de nossas potencialidades como indivíduo.
Uma boa definição para pessoa bem-sucedida pode ser a seguinte: uma pessoa bem-sucedida é "aquela que alcançou os objetivos a que se propôs em determinado momento". Sendo assim, para se ter sucesso é necessário saber onde se quer chegar e, junto a isto, traçar o caminho a ser percorrido rumo à sua realização.
Em linhas gerais, isso pode ser chamado de estratégia. Estratégia essa que envolve planejamento, e que, por sua vez, envolve métodos. Assim fica fácil compreender que o caminho para a vitória profissional também envolve "pensar" e "planejar" estrategicamente o desenvolvimento de sua carreira.
Mas qual deve ser o objetivo do Planejamento Estratégico de Carreira?
Deve-se traçar o caminho mais eficiente - não necessariamente o mais curto! - entre a situação atual e a situação almejada. E isto é possível através de uma série de avaliações que visam adequar a personalidade e as competências pessoais aos requisitos do mercado para que se possa alcançar os objetivos almejados. Favoravelmente, hoje existe uma diversidade de métodos consagrados, além de inúmeros consultores dedicados à área. Ou seja, a orientação está disponível para quem quiser manter-se à frente – ou até mesmo "correr" atrás!
A última consideração a ser feita é de que já foi constatado por diversas pesquisas que desde a época do grande general Sun-Tzu - passando por Miyamoto Musashi – e vindo até os dias atuais as pessoas - e empresas! – melhor sucedidas foram aquelas que tornaram a estratégia "orgânica" em suas vidas e profissões.
Leonardo Hoff dos Santos é administrador especialista em Marketing pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS - e pós-graduando em Controladoria de Gestão, atua como consultor em Gestão de Negócios e em Gestão Estratégica de Marketing pela Advantage Consultoria, da qual é diretor executivo. Também é um grande incentivador do empreendedorismo responsável. Fonte: Advantage.