Evolução da Marca
Por Nori Lucio Jr.
01/05/2011
AWARENESS
É quando o público alvo da empresa a reconhece ou lembra da marca de alguma forma não necessariamente articulada. Nesta fase este reconhecimento é volátil, ou seja, fica numa área da memória chamada de STM (short-term memory), que tem como característica desaparecer depois de segundos, dando lugar a outras memórias geradas por estímulos mais recentes.
Esta fase é fundamental para construção do “Ícone” que servirá para relembrar os clientes quando tiverem a necessidade de comprar um determinado produto. Os estímulos visuais seguidos dos auditivos são os mais eficientes, já que existe no corpo humano um maior número de ligações nervosas associadas a estes sentidos.
Comparativamente, awareness é como uma memória RAM do computador. Você tem muitas coisas armazenadas nela, mas se desligá-lo sem salvar, perderá tudo.
Exemplos:
1. Estrela da Mercedes Benz. Você não precisa do carro para entrar em "transe" e sonhar com aquele objeto de desejo. Somente olhando para a estrela você já consegue quase - isso é real - sentir o cheiro do carro.
2. Bong da Intel. Você não precisa estar na frente da televisão para identificar uma propaganda Intel. O bong (som) associado à assinatura do comercial é uma arma fortíssima da Intel para fortalecer o reconhecimento da marca.
“A marca exige constituição sólida. O processo de construção da marca será contínuo, acompanhando o amadurecimento da indústria.”
PREFERÊNCIA
O posicionamento está COERENTE com sua identidade e promessa, e sua comunicação ao longo do tempo foi CONSISTENTE. A volatilidade da fase anterior (awareness) desapareceu.
“Utilizando a metáfora do computador, o que estava na memória RAM foi salvo e pode ser recuperado futuramente.”
Nesta fase os programas de marketing são mais eficientes. Os clientes já reconhecem quando algo é disparado pelo arsenal de marketing e comunicação da empresa, que quer chamar sua atenção.
O desafio agora é tornar a EXPERIÊNCIA DO CLIENTE previsível, manter sua satisfação. O objetivo é RETENÇÃO. Reter um cliente é mais barato que conquistar um novo, portanto deve-se buscar o aumento de rentabilidade, ou ticket médio.
CONVICÇÃO
É possível!
A empresa soube equacionar sua visão, paixão e disciplina na execução. Elaborou um plano formal, ratificado por uma pesquisa bem conduzida. O plano ficou coerente e consistente.
Como resultado, sua VOZ ficou clara e compreensiva, os clientes absorveram o recado e consolidaram uma transação comercial. O reconhecimento da marca virou valor, ou seja, aumentou a receita sem que fosse necessário “comprar a venda”.
O cliente ficou satisfeito, e quando precisar consumir o produto ou serviço lembrará da experiência. Nesta fase o próprio cliente torna-se um vendedor.
Nori Lucio Jr. é fundador da brandMe, consultoria especializada em planejamento estratégico. - 20 anos de experiência na indústria de tecnologia, com passagens pela gerência de marketing e comunicação na Intel® e Microsoft®. Formado em marketing, com especializações no Brasil e exterior, respondeu pelo desenvolvimento de vários projetos relacionados a construção de marca, marketing & comunicação e desenvolvimento de canais de venda no Brasil, América Latina e Estados Unidos.
Por Nori Lucio Jr.
01/05/2011
AWARENESS
É quando o público alvo da empresa a reconhece ou lembra da marca de alguma forma não necessariamente articulada. Nesta fase este reconhecimento é volátil, ou seja, fica numa área da memória chamada de STM (short-term memory), que tem como característica desaparecer depois de segundos, dando lugar a outras memórias geradas por estímulos mais recentes.
Esta fase é fundamental para construção do “Ícone” que servirá para relembrar os clientes quando tiverem a necessidade de comprar um determinado produto. Os estímulos visuais seguidos dos auditivos são os mais eficientes, já que existe no corpo humano um maior número de ligações nervosas associadas a estes sentidos.
Comparativamente, awareness é como uma memória RAM do computador. Você tem muitas coisas armazenadas nela, mas se desligá-lo sem salvar, perderá tudo.
Exemplos:
1. Estrela da Mercedes Benz. Você não precisa do carro para entrar em "transe" e sonhar com aquele objeto de desejo. Somente olhando para a estrela você já consegue quase - isso é real - sentir o cheiro do carro.
2. Bong da Intel. Você não precisa estar na frente da televisão para identificar uma propaganda Intel. O bong (som) associado à assinatura do comercial é uma arma fortíssima da Intel para fortalecer o reconhecimento da marca.
“A marca exige constituição sólida. O processo de construção da marca será contínuo, acompanhando o amadurecimento da indústria.”
PREFERÊNCIA
O posicionamento está COERENTE com sua identidade e promessa, e sua comunicação ao longo do tempo foi CONSISTENTE. A volatilidade da fase anterior (awareness) desapareceu.
“Utilizando a metáfora do computador, o que estava na memória RAM foi salvo e pode ser recuperado futuramente.”
Nesta fase os programas de marketing são mais eficientes. Os clientes já reconhecem quando algo é disparado pelo arsenal de marketing e comunicação da empresa, que quer chamar sua atenção.
O desafio agora é tornar a EXPERIÊNCIA DO CLIENTE previsível, manter sua satisfação. O objetivo é RETENÇÃO. Reter um cliente é mais barato que conquistar um novo, portanto deve-se buscar o aumento de rentabilidade, ou ticket médio.
CONVICÇÃO
É possível!
A empresa soube equacionar sua visão, paixão e disciplina na execução. Elaborou um plano formal, ratificado por uma pesquisa bem conduzida. O plano ficou coerente e consistente.
Como resultado, sua VOZ ficou clara e compreensiva, os clientes absorveram o recado e consolidaram uma transação comercial. O reconhecimento da marca virou valor, ou seja, aumentou a receita sem que fosse necessário “comprar a venda”.
O cliente ficou satisfeito, e quando precisar consumir o produto ou serviço lembrará da experiência. Nesta fase o próprio cliente torna-se um vendedor.
Nori Lucio Jr. é fundador da brandMe, consultoria especializada em planejamento estratégico. - 20 anos de experiência na indústria de tecnologia, com passagens pela gerência de marketing e comunicação na Intel® e Microsoft®. Formado em marketing, com especializações no Brasil e exterior, respondeu pelo desenvolvimento de vários projetos relacionados a construção de marca, marketing & comunicação e desenvolvimento de canais de venda no Brasil, América Latina e Estados Unidos.