A Visibilidade da Invisibilidade
Wagner Campos
16/07//2010
Em toda organização há os profissionais
que se destacam por seus resultados com
freqüência, ou, quando não se destacam,
fazem de tudo para serem diferenciados e
se diferenciarem ao menos, da maioria.
Também há os profissionais que não se
destacam, mas não passam despercebidos.
Desempenham seus papéis, exercem suas
tarefas, cumprem seus horários e fazem o
que precisa ser feito.
Não podemos esquecer daqueles que
simplesmente "existem". Estão lá! Não
atrapalham, mas nem sempre ajudam,
apenas seguem. Seguem o que foram
orientados a fazer. Em muitos casos,
chegam a ser invisíveis até mesmo quando
vai ser realizada alguma atividade, como
um simples amigo secreto e não percebem
que este colega de trabalho não foi
chamado. Não por descaso, por não se
lembrar dele. Há ainda os casos mais
graves quando, por exemplo, chega uma
correspondência (tradicional) em nome de
"Fulano" e a empresa devolve porque
desconhece tal fulano. Afinal, como
normalmente ele não faz parte da
convivência e das atividades mais
dinâmicas, passou mais uma vez
despercebido.
A invisibilidade deste profissional
existirá somente até o momento que venha
a ocorrer sua visibilidade negativa. Em
avaliações que a empresa possa vir a
fazer, este profissional provavelmente
virá a ser o alvo, uma referência.
Referência de alguém que não se
relaciona, que não oferece nenhum
diferencial, enfim, alguém que passou
despercebido por tanto tempo, que se
percebeu então, que na verdade, deixou
de ser um grão de areia e passou a ser
um elefante. Um elefante no orçamento da
empresa, pois o que a empresa espera em
sua folha de pagamento, são
profissionais que agreguem e se até o
momento, nada foi agregado por este
profissional, simplesmente percebeu-se
que não há necessidade de mantê-lo, pois
com certeza (para a empresa) alguém pode
fazer muito bem o que ele faz.
É sabido que nem todos podem se destacar
ou se diferenciar da maioria dos
profissionais, mas no mundo corporativo,
mais importante que aparecer, é não
sumir. Afinal, como diz o ditado:
"jacaré que fica parado, vira bolsa!"
A escolha é simples: ser um predador ou
um acessório!
Prof. Wagner Campos é Palestrante e
Conferencista em Vendas, Motivação e
Liderança. Diretor da True Consultoria.
Administrador de empresas e Especialista
em Marketing. Possui experiência há mais
de 12 anos na área tendo atuado em
empresas como Cia Cervejaria Brahma,
Unibanco, Multibrás Eletrodomésticos,
Bebidas Wilson e Sebrae. É autor do
Livro "Vencendo Dia a Dia" e Coordenador
e Prof. dos cursos de Marketing, Com.
Exterior, Logística Empresarial e
Recursos Humanos da Universidade
Paulista – UNIP e Prof. e Coordenador do
Curso de Marketing do Grupo Anhanguera
Educacional. Contato:
wagner@trueconsultoria.com.br –
www.trueconsultoria.com.br – F: (19)
3702.2094 – 98128.6818.