Objetivo: Sentir vivencialmente o problema social, especialmente a
fome e a exclusão.
Para quantas pessoas: Grupos com mais de 20 participantes.
Material necessário: Para um terço do grupo deve-se preparar um café
da manhã completo (com frutas, suco, frios), para outro terço, um
café da manhã normal e para o outro terço, um café da manhã fraco e
em quantidade que não seja suficiente para todos. Havendo mais de
três mesas, somente uma deverá ter o café da manhã completo.
Descrição da dinâmica: Antes dos participantes do curso chegarem
para o café da manhã, prepara-se as mesas com o café da manhã
completo, o café da manhã normal e o café da manhã em pouca
quantidade (inclusive faltando talheres, guardanapo, etc.).Deve
haver alguém previamente acertado para ser o "conciliador” nas mesas
onde vai faltar comida.
Quando as pessoas chegarem para tomar o café da manhã, podem sentar
onde quiserem. Normalmente as pessoas não se dão conta do que está
acontecendo até que os "marginalizados" querem ir até a cozinha para
pedir o que falta. O "conciliador" deve se oferecer para ir até lá e
ao regressar procura acalmar as pessoas sem resolver o problema da
fome.
É bom que alguém grave ou anote discretamente o que está se
passando.
Logo no primeiro momento de trabalho após o café da manhã,
analisa-se:
1. O que aconteceu?
2. Como as pessoas se sentiram?
3. O que disseram?
4. Qual a relação disso com o que acontece no dia a dia?
O observador que fez as anotações deve intervir quando constatar que
as coisas se passaram de um jeito diferente do que está sendo dito.
Na seqüência, o coordenador faz uma reflexão sobre o tema, chamando
atenção para a necessidade das pessoas se comprometerem diante da
injustiça social.